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Perspectiva de retomada da China e alívio da inflação animam Ibovespa

Publicado 17.05.2022, 08:22
Atualizado 17.05.2022, 11:40
© Reuters Perspectiva de retomada da China e alívio da inflação animam Ibovespa

Expectativas de recuperação da economia chinesa na esteira da reabertura gradual do comércio em Xangai, maior cidade do país, estimulam busca por risco no exterior. As bolsas internacionais sobem diante da esperança de controle da covid-19 na China, o que anima o Ibovespa. Os sinais positivos do minério de ferro no mercado chinês e o petróleo também agregam alta ao índice Bovespa. Além disso, o alívio inflacionário no IGP-10 de em maio é bem visto, aliviando algumas ações ligadas a consumo.

"O Ibovespa veio de quedas acentuadas, o que acaba deixando alguns papéis descontados", observa Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova (SA:RNEW11) Invest. O índice chegou a cair por cinco semanas seguidas, tendo interrompido este ciclo na passada.

"Mas claro que tem sempre um 'trigger'. Expectativa de reabertura total de Xangai logo pressiona as commodities, e acaba impulsionado o Ibovespa", completa Farto.

A alta um pouco acima da estimada antes (0,2%) do PIB da zona do euro no primeiro trimestre ante o trimestre anterior, para 0,3%, também reforça o bom humor dos mercados. Ontem, o Ibovespa subiu 1,22%, voltando para o nível dos 108 mil pontos (108.232,74 pontos).

Na China, foi reportado o terceiro dia consecutivo sem transmissão comunitária de covid-19 em Xangai, elevando a perspectiva de relaxamento das medidas restritivas em breve, destaca em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. A expectativa é que isso aconteça em junho.

"Isso alimenta a tendência de recuperação das commodities, com destaque para o petróleo, com o barril na faixa de US$ 115. Por outro lado, esta dinâmica renova as preocupações com o quadro inflacionário global, em dia de pronunciamentos de diversos dirigentes do Federal Reserve, incluindo o presidente Jerome Powell", avalia Campos Neto.

Hoje, saíram as vendas do varejo americanas, que subiram 0,9% em abril, na comparação com previsão de 1%.

Há pouco, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, reforçou que disse que o problema "mais urgente" da economia é a inflação, e que o Fed tem "bom plano" para a política monetária.

No entanto, como o Ibovespa vem de uma série de quatro altas seguidas, pode ocorrer alguma realização. Além disso, o investidor monitora a sinalização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que colocará em breve em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63, que garante um benefício extra no contracheque de juízes e procuradores.

A indicação vem enquanto estão programadas paralisações dos servidores do Tesouro Nacional, dos analistas de comércio exterior, dos especialistas em políticas pública e gestão, além da carreira de planejamento e orçamento. Os servidores querem um reajuste salarial de 28% e não aceitam a proposta de 5%.

Antes da análise do processo de privatização da Eletrobras (SA:ELET3), esperada para acontecer amanhã, o investidor avalia o crescimento de 69% no lucro líquido das operações continuadas da empresa primeiro trimestre, ante igual período de 2021. As ações subiam em torno de 3%.

Já o Magazine Luiza (SA:MGLU3) teve prejuízo ajustado R$ 98,8 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 81 milhões um ano antes. Os papéis perdiam 2,02%.

Às 11h03, o Ibovespa subia 1,25%, aos 109.467,03 pontos, ante abertura a 108.246,23 pontos (alta de 0,01%).

As ações da Petrobras (SA:PETR4) tinham sinais divergentes, apesar da valorização do petróleo no exterior, com PN cedendo 0,035 e ON subindo 0,19%.

Segundo Farto, o mercado segue monitorando as críticas do presidente Jair Bolsonaro feitas à Petrobras, com especulações de mudança na diretoria da empresa. "Isso intervenção certamente não seria um bom sinal."

Últimos comentários

Essa guerra de preços dos combustíveis nao vai acabar nunca. Commodities foge do controle de políticas de qq pais o petróleo nao foge à regra.
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