Petrobras exportou 52% de sua produção de petróleo em 2024

Publicado 17.03.2025, 11:40
© Reuters.  Petrobras exportou 52% de sua produção de petróleo em 2024

A Petrobras (BVMF:PETR4) comercializou 640 milhões de barris de petróleo no exterior em 2024, o que representa 52% de sua produção de óleo cru. Foi a 1ª vez que a petroleira estatal vendeu mais de 50% de sua produção total para outros países.

No ano passado, a Petrobras reportou a 2ª maior produção de petróleo de sua história, com 1,23 bilhão de barris. Esse resultado só fica atrás de 2023, quando a companhia produziu 1,24 bilhão de barris. No ano recorde, a Petrobras exportou 47% de sua produção –valor mais alto até 2024.

Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e foram compilados pelo Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Em 2024, o petróleo foi o principal produto de exportação brasileira, ultrapassando a soja. O valor total das exportações de óleo cru foi de US$ 44,8 bilhões, um avanço de 5% ante 2023. O montante exportado pela Petrobras no ano passado representa toda a produção da companhia em 2007.

Quando já havia a projeção de que o petróleo se tornaria o principal produto de exportação brasileiro, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comemorou e defendeu a necessidade de ampliar a exploração das reservas petrolíferas no país. Segundo a executiva, este era “um marco significativo para o Brasil”.

Segundo o presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, a redução no consumo interno de derivados de petróleo foi o principal motor que influenciou o crescimento das vendas de petróleo cru ao exterior.

Essa consolidação do Brasil como um país exportador de petróleo reverberou no mundo. O país foi convidado e decidiu aderir à carta de cooperação entre os países produtores de petróleo. Isso não significa que o país integrará oficialmente a Opep+ (Organização dos Países Produtores Exportadores de Petróleo e Aliados), porque não poderá opinar nas discussões sobre políticas voltadas ao petróleo, como corte de produção e definição de preços.

No entanto, o Brasil poderá acompanhar as decisões técnicas do cartel e a apresentar sugestões às políticas energéticas dos membros.

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