Investing.com – Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teriam selado um acordo para pagamento de dividendos extras pela estatal de petróleo Petrobras (BVMF:PETR4), de acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Conforme apuração de Gaspar, após reunião desta quarta, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e Rui Costa, da Casa Civil, teriam concordado em pagar os valores que foram retidos pelo Conselho de Administração após o balanço do quarto trimestre, na forma de dividendos extraordinários.
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Ainda segundo o jornal O Globo, o acordo prevê o pagamento da totalidade dos R$43,9 bilhões como dividendos extraordinários, mas ainda requer aprovação de Lula. A expectativa é de que a decisão seja tomada antes da reunião do Conselho de Administração, prevista para 19 de abril.
A companhia ainda recua nesta quinta em meio à repercussão de que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, seria um dos nomes cotados para assumir a estatal de petróleo.
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Rebaixamentos sem os dividendos extra
A decisão de reter os valores fez os papéis da Petrobras desabarem após a divulgação do balanço em março deste ano, com incertezas sobre ingerências políticas sobre a estatal levando a questionamentos sobre a tese de investimentos da companhia.
Entre os rebaixamentos, estiveram os de analistas de instituições financeiras como Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), o Bradesco BBI e Santander (BVMF:SANB11). O BofA cortou a indicação para neutra, com preço-alvo revisado de R$48 para R$38. “A decisão desta noite de pagar apenas dividendos ordinários aumenta a percepção de risco na Petrobras, particularmente sobre a influência do governo nas principais decisões de alocação de capital”, afirmou em relatório.
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Enquanto isso, o Bradesco (BVMF:BBDC4) também rebaixou o papel para neutro, com preço-alvo passando de US$20 para US$17 para as ADRs e de R$48 para R$41 para as ações e disse que os investidores não iriam entender tal decisão, que “traz incerteza à política, que costumava ser muito clara”. O Santander também rebaixou a indicação para neutra, reduzindo o preço-alvo das ADRs de US$19 para US$18 e das ações ordinárias de R$52 para R$47. Segundo o Santander, a companhia ainda é forte, “mas as ações agora carecem de catalisadores”, apontou, também em relatório após a divulgação somente de dividendos ordinários.
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