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Por Diane Bartz
WASHINGTON (Reuters) - O ChatGPT, um programa de inteligência artificial com base de usuários em rápido crescimento, recebeu elogios por sua capacidade de escrever respostas rapidamente para uma ampla gama de perguntas e atraiu a atenção dos parlamentares norte-americanos com perguntas sobre seu impacto na segurança nacional e na educação.
O deputado Ted Lieu, democrata no Comitê de Ciência da Câmara dos Representantes, disse em um recente artigo no New York Times que estava entusiasmado com a inteligência artificial (IA) e as "maneiras incríveis com que ela continuará avançando a sociedade", mas também "assustado, especificamente com inteligência que é deixada sem controle e sem regulamentação".
Lieu apresentou uma resolução escrita pelo ChatGPT que disse que o Congresso deveria se concentrar na inteligência artificial "para garantir que o desenvolvimento e a implantação da IA sejam feitos de maneira segura, ética e que respeite os direitos e a privacidade de todos os norte-americanos, e que os benefícios são amplamente distribuídos e os riscos minimizados".
Em janeiro, o presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, foi ao Capitólio, onde se reuniu com parlamentares voltados para a tecnologia, como os senadores Mark Warner, Ron Wyden e Richard Blumenthal e o representante Jake Auchincloss, de acordo com assessores.
“Embora o senador Wyden acredite que a inteligência artificial tenha um grande potencial para acelerar a inovação e a pesquisa, ele está focado em garantir que os sistemas automatizados não automatizem a discriminação no processo”, disse Keith Chu, assessor de Wyden.
O ChatGPT já foi banido em escolas de Nova York e Seattle, de acordo com relatos da mídia, diante de preocupações com plágio em trabalhos de estudantes. Um assessor do Congresso dos EUA disse que a preocupação que eles ouviram dos constituintes veio principalmente de educadores focados em combater a prática.
A OpenAI disse em um comunicado: “Não queremos que o ChatGPT seja usado para fins enganosos em escolas ou em qualquer outro lugar, por isso já estamos desenvolvendo mitigações para ajudar qualquer pessoa a identificar o texto gerado por esse sistema.”
Em entrevista à Time, Mira Murati, diretora de tecnologia da OpenAI, disse que a empresa recebe contribuições, inclusive de reguladores e governos. "Não é muito cedo (para os reguladores se envolverem)", disse ela.