A Porto Seguro (SA:PSSA3) teve lucro líquido de R$ 658,6 milhões no segundo trimestre deste ano, com oscilação positiva de 0,3% perante o ganho obtido no mesmo período de 2020. Mesma variação percebida no lucro obtido em seus negócios combinados, que ficou ligeiramente menor, em R$ 656,7 milhões.
O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) foi de 31,9%, 3 pontos porcentuais (p.p.) acima do verificado em igual período de 2020. O patrimônio líquido médio ficou em R$ 8,259 bilhões, com elevação de 2,3% em três meses e de 9,7% na comparação anual.
A sinistralidade consolidada da Porto Seguro cedeu do patamar de 50% registrado no primeiro trimestre e ficou em 48,8%, na segunda metade do primeiro semestre. Um ano antes, porém, fora de 7,9 p.p. inferior.
A receita total da Porto Seguro entre abril e junho somou R$ 4,955 bilhões, 17% maior que um ano antes e 2,2% acima da obtida nos primeiros três meses deste ano. O índice combinado subiu 6,7 p.p. em um ano e chegou a 90,5%.
A companhia emitiu R$ 3,428 bilhões em apólices no período, 16,9% mais que no segundo trimestre do ano passado. O destaque coube ao segmento de auto, maior filão da Porto, no qual a receita foi 18,7% maior que um ano antes. O principal impulso veio da Azul, com receitas nesse ramo 34,1% maiores que um ano antes.
No material de divulgação dos resultados distribuído, a companhia informou que, na consolidação da linha de automóveis, houve adição de 386 mil veículos em um ano, 126 mil desses só de abril a junho. Com isso, a Porto Seguro ultrapassou a marca de 5,6 milhões de veículos segurados, "a maior frota segurada da série histórica".
Na vertical de negócios financeiros, a Porto Seguro teve receita de R$ 827 milhões, no segundo trimestre, alta de 21% na comparação anual. O resultado dessa parcela da operação foi de R$ 103,3 milhões, um salto em relação à quantia observada entre abril e junho do ano passado.