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Enel cita alta no consumo e problema na rede subterrânea para falta de energia em SP

Publicado 22.03.2024, 10:05
Atualizado 22.03.2024, 15:46
© Reuters. Logo da Enel em Milão
5/03/2020
REUTERS/Flavio Lo Scalzo

SÃO PAULO (Reuters) - Problemas com a rede elétrica subterrânea da distribuidora Enel (BIT:ENEI) São Paulo e o alto consumo de energia devido às elevadas temperaturas prolongaram as interrupções no fornecimento a consumidores da região central da capital paulista pelo quinto dia seguido, segundo informações divulgadas pela concessionária.

A situação levou o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União a pedir, nesta sexta-feira, que a Corte de Contas apure possível ineficiência na prestação de serviço pela Enel São Paulo.

Os arredores de Santa Cecília e da Rua 25 de Março registraram apagão na segunda-feira quando, segundo a Enel São Paulo, houve contato acidental de uma escavação da Sabesp (BVMF:SBSP3) com sua rede subterrânea. Os serviços chegaram a ser recompostos para grande parte dos consumidores, mas novas falhas surgiram na sequência.

De acordo com a distribuidora, a última ocorrência de falta de energia registrada na véspera foi agravada pelo "excessivo consumo de energia" devido às elevadas temperaturas, "o que dificultou a recomposição das redes subterrâneas nessas regiões, deixando alguns grupos de clientes sem fornecimento".

Nesta sexta-feira, a concessionária informou que 40% dos clientes da região da Santa Cecília estavam com o serviço normalizado até a noite da véspera, enquanto na região da Rua 25 de Março o fornecimento estava totalmente restabelecido. Já os moradores do Rua Paim voltaram a ter o reabastecimento da energia, conectados na rede ou por meio de geradores, disse a Enel.

No comunicado, a Enel ressaltou que os trabalhos de reparação da rede subterrânea são complexos e demorados, por envolver espaços confinados e exigir cuidado redobrado com as condições de segurança para que os técnicos possam atuar.

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"A companhia também tem disponibilizado geradores de médio e grande porte para abastecer os clientes impactados, enquanto segue trabalhando nos reparos até a plena normalização do serviço", disse a empresa.

No total, foram 25 geradores disponibilizados em diversos pontos da região central, segundo a Enel.

"A Enel lamenta os transtornos causados aos clientes que nos últimos dias foram impactados por ocorrências envolvendo a rede de distribuição subterrânea da companhia", acrescentou.

No pedido de investigação da Enel feito pelo MP junto ao TCU, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado solicita que, se encontradas irregularidades na atuação da concessionária, seja determinada a "extinção da concessão, sem prejuízo de aplicação de outras sanções cabíveis".

"A meu ver, as corriqueiras interrupções do serviço de fornecimento de energia por parte da Enel se opõem ao que se espera de um 'serviço adequado' da concessionária", afirmou o subprocurador, ao citar a lei que rege as concessões de serviços públicos.

Já na terça-feira desta semana o Ministério de Minas e Energia soltou nota cobrando a empresa italiana a comprovar de forma "urgente" sua capacidade de continuar atuando no país, onde atende mais de 15 milhões de consumidores nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

O último evento em São Paulo ocorre após fortes críticas à atuação da empresa desde um apagão de grandes proporções no Estado de São Paulo em novembro do ano passado, evento pelo qual a Enel foi multada em 165,8 milhões de reais. Na ocasião, um forte temporal, com ventos acima de 100 km/h, danificou pontos da rede elétrica e deixou milhões de consumidores sem luz por uma semana.

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Na semana passada, um problema no fornecimento de energia levou à interrupção das operações no aeroporto de Congonhas, também na área de concessão da Enel São Paulo.

(Por Letícia Fucuchima)

Últimos comentários

Pediram a mudança da rede, de aérea para subterrânea, e a empresa está implementando a mudança. Porém não há experiência prévia em manutenção neste tipo de rede. Logo em caso de falhas na rede, infelizmente o tempo de resposta será maior, pelo menos até a empresa criar expertise nesse tipo de atuação. (ISSO OCORRERÁ INDEPENDENTE DA EMPRESA (PÚBLICA OU PRIVADA) que estiver a frente do serviço)
É só ESTATIZAR que melhora.
verdade, percebe-se pela atuação dos correios no Brasil, empresa estatal que oferece disparado o pior serviço no setor em que se propõe. logo, certamente uma estatização do serviço elétrico certamente acarretaria em desempenho similar o pior que o apresentado pela empresa aqui mencionada.
alguém falou em corrupção? não né... ja é meio caminho andado... uma teta a menos pro PT
Desgoverno tarcisio.
privatizem os lucros e estatização dos prejuízos
Demite toda equipe de manutenção que sobra mais para os bônus dos executivos e remessas para a matriz Italiana.
É só privatizar que tudo vai melhorar. Conta barata e luz para todos.
FORA ENEL! Desculpa atras de desculpa... quando chove dizem q tem que aterrar os fios, quando aterram os fios dizem q a culpa é do consumidor que está consumindo muita energia super cara! Enel ta brincando com nossa cara, incompetentes fora!!
Mas na telefonia deu certo ...
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