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Queda externa e temor com fiscal limitam alta do Ibovespa

Publicado 08.12.2020, 08:05
Atualizado 08.12.2020, 11:40
© Reuters.  Queda externa e temor com fiscal limitam alta do Ibovespa
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O Ibovespa tem uma manhã de instabilidade. Após abrir em queda, há instantes testou alta, na sequência ao anúncio de que o Reino Unido e a União Europeia fecharam acordo pós-Brexit. "Acordo pós-Brexit abrange todas as questões", conforme o comunicado.

O processo para adoção de acordo pós-Brexit será finalizado ainda em 2020. As bolsas internacionais mantiveram a queda, mas de forma mais branda. Além disso, expectativas de retomada da pauta de privatização animam o investidor, porém de maneira moderada.

Às 10h49, o Ibovespa subia 0,25%, aos 113.875,71 pontos.

No entanto, ampliação de restrições para conter a segunda onda de covid-19 em vários cantos do mundo e impasse em relação a um novo pacote fiscal americano são alguns dos vetores que pressionam negativamente os mercados internacionais hoje.

Somado a isso, o investidor da B3 ainda ecoa a notícia da véspera de que o governo pode furar o teto de gastos. Apesar de a informação ter sido desmentida ontem mesmo, o assunto deve continuar nas mesas de operação, fazendo com que as palavras do ministro da Economia, Paulo Guedes, sejam acompanhadas de perto em evento jurídico nesta manhã.

A aceleração da inflação em novembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também pode ser mais um fator a causar inquietude nos investidores. O indicador subiu 0,89% no mês passado, ante 0,86% em outubro, ficando fora do intervalo das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast. Em 12 meses, acumula alta de 4,31%, superando o centro da meta para o ano, de 4,00%, depois de 3,92% em outubro.

"Veio acima e pode incomodar. De todo modo, a aceleração era esperada e deve avançar mais em dezembro por causa da retomada da bandeira vermelha nível 2 nas contas de luz", afirma o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira.

No entanto, Bandeira admite que reforça a preocupação com a inflação e deve pressionar os juros, principalmente os de vencimento curto, além do dólar e da Bolsa, que já "estava com jeito fraco", de acompanhar o recuo do mercado acionário externo.

"E isso reforça mais a preocupação com o fiscal, ganha relevância ainda mais a reunião do Copom, que pode reforçar mais as incertezas, principalmente após esse boato sobre flexibilização do teto de gastos", afirma o economista do ModalMais.

Depois de passar o dia quase todo em alta e superar os 114 mil pontos, o Ibovespa virou e fechou ontem em baixa de 0,14%, aos 113.598,77 pontos, após relatos sobre mudanças no teto de gastos.

"Ainda que a flexibilização do teto na PEC emergencial tenha sido negada, fica claro que as tentativas nesta direção ainda devem voltar", afirma em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada.

A despeito de o governo ter negado que trabalha com essa possibilidade, minuta do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, enviada ontem pelo relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), a lideranças do Senado após meses de impasse, a qual o Broadcast teve acesso, indica que o Congresso quer abrir caminho para despesas fora do teto de gastos pelo período de um ano, desde que sejam bancadas com receitas vindas da desvinculação de fundos públicos. "Furaram o teto", afirmou uma fonte do mercado financeiro ouvida assim que o Ibovespa inverteu a mão.

A despeito de algumas notícias consideradas positivas, analistas consideram difícil o Ibovespa subir hoje. Uma dessas informações é a alta de 0,97% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, no fechamento desta terça-feira, a US$ 148,35 a tonelada. Em contrapartida o petróleo cai no mercado externo, em meio a preocupações com os efeitos da segunda onda de covid-19 no mundo. Vale ON (SA:VALE3) caía 0,87% e Petrobras (SA:PETR4) cedia em tonro de 0,30% (PN) e de 0,20% (ON) (SA:PETR3).

Já Eletrobras (SA:ELET3) e BRF (SA:BRFS3) lideravam a lista de maiores alta. A empresa de proteína animal investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões nos próximos dez anos. Já o desempenho das ações da estatal reflete expectativa de privatização e ainda a retomada da cobertura pelo BTG Pactual, com recomendação de compra.

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