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Renault defende volta de imposto de importação para carros elétricos

Publicado 21.09.2023, 16:35
Atualizado 21.09.2023, 19:40
© Reuters.  Renault defende volta de imposto de importação para carros elétricos

O presidente da Renault (EPA:RENA) do Brasil, Ricardo Gondo, defendeu na manha desta quinta-feira, 21, a volta do Imposto de Importação de veículos elétricos, hoje zerada, e o fim do regime especial para o Nordeste e Centro Oeste, que hoje beneficia o grupo Stellantis (NYSE:STLA), com fábrica em Pernambuco e a Caoa Chery e HPE/Mitsubishi, em Goiás. Se mantido, incluirá também a planta da chinesa BYD, na Bahia, com início de operações previsto para o próximo ano, nas instalações da Ford (NYSE:F).

O executivo afirma as empresas do setor automotivo precisam ter isonomia em suas operações, especialmente no que se refere a impostos federais. O regime especial para o Nordeste e Centro Oeste concede créditos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que, segundo empresas das outras regiões, garantem vantagem de cerca de 20% nos preços dos veículos fabricados localmente.

"Nós estamos no Brasil há 25 anos e já investimos muitos bilhões e há empresas mais antigas que investiram muito mais, por isso é preciso ter igualdade (de tratamento fiscal)", afirmou Gondo. Para ele, "não pode ter algo que desequilibre o mercado".

O grupo francês deve anunciar em breve um novo plano de investimento no País. O último, de R$ 2 bilhões, iniciado em 2022, termina neste ano com o lançamento do utilitário-esportivo (SUV) Kardian, na segunda-feira, 25.

O modelo fabricado no Paraná será feito em uma plataforma que consumiu boa parte do investimento e que vai gerar uma família de produtos, incluindo modelos eletrificados. O novo planto incluirá os gastos para a produção do primeiro híbrido flex da marca.

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Fim de incentivo

O discurso de Gondo se assemelha ao de outras grandes montadoras que já se reuniram com representantes do governo para tratar do assunto, como General Motors (NYSE:GM), Volkswagen (ETR:VOWG) e Toyota. O incentivo criado nos anos 90 estava previsto para terminar em 2025, mas há um movimento para sua extensão até 2032. A ideia é aprovar a medida dentro do pacote da Reforma Tributária.

Gondo defendeu que qualquer benefício relacionado a tributos federais seja incluído apenas no programa Rota 2030 (ou Mobilidade Verde), que pode ser anunciado ainda este mês. O programa prevê incentivos para investimentos em pesquisa e desenvolvimento e para o lançamento de veículos mais sustentáveis.

Sobre a volta do Imposto de Importação, cuja alíquota total é de 35%, já está praticamente definido pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria Comércio e Serviços (Mdic) que a volta será gradual - cerca de 8% ao ano, segundo fontes do mercado.

Assim como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Gondo espera que haja cotas para importação sem impostos para empresas que já produzem veículos no País, de acordo com o volume de produção. Isso, teoricamente, deixaria de fora, num primeiro momento, as montadoras chinesas que já estão instalando fábricas locais, mas a produção só começará a partir do próximo ano.

É o caso da GWM, que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e entrará em operações em maio de 2024. Até agora, vendeu cerca de 5 mil modelos híbridos. A BYD deve correr para preparar a antiga fábrica da Ford na Bahia se também quiser iniciar produção no ano que vem.

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O tema da volta do IPI, que foi zerado em 2015 justamente para facilitar a entrada no País de carros com novas tecnologias, ocorre num momento em que carros elétricos importados da China pelas duas novas marcas estão ganhando mercado, com produtos de alta tecnologia e preços abaixo dos demais concorrentes.

A defesa de Gondo ocorreu justamente durante evento de lançamento do Megane elétrico, em São Paulo. O modelo é importado da França e chega para disputar mercado principalmente com o BYD Yuan e com o Volvo XC 40, ao preço de R$ 280 mil. O modelo tem autonomia com uma carga completa de até 495 km. A marca já vende no País o também importado Kwid elétrico.

Em uma espécie de "resposta", o diretor de vendas da GWM, criticou a defesa pela volta do Imposto de Importação, dizendo que não é o momento ainda. E, diante do crescimento das vendas da marca, afirmou que quem não acompanhar o movimento de colocar no mercado produtos com alta tecnologia e preços competitivos "não adianta chorar com o governo porque vai fechar as portas".

Últimos comentários

Sistema capitalista so da certo com regras claras sem privilégios que diferenciem o valor dos impostos para empresas do mesmo setor.Hoje os que pedem abertura logo se instalem vao pedir para fechar.
Esse cara fala isso porque ninguém compra esse lixo do EKwid que eles vendem por uma fortuna. o brasileiro é burro mas não tanto.
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