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Sem passageiros, empresas aéreas apostam no transporte de cargas

Publicado 18.09.2020, 04:13
Atualizado 18.09.2020, 08:06
© Reuters.  Sem passageiros, empresas aéreas apostam no transporte de cargas

Com o desaparecimento quase completo dos passageiros durante a quarentena, as companhias aéreas têm tido um certo alento nesses últimos meses com o transporte de carga. Enquanto a demanda de passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e junho, a movimentação de carga por aviões teve uma queda mais branda, de 63%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apesar da redução no volume, algumas empresas conseguiram crescer na receita com carga e começam a pensar em produtos específicos para o segmento em uma tentativa de manter o ritmo de expansão no pós-crise.

O descasamento entre faturamento e volume de mercadorias transportadas ocorreu devido a uma alta dos preços por causa da falta de voos. Da carga brasileira transportada por via aérea, 85% são armazenados na barriga das aeronaves que carregam também passageiros. Com as medidas de distanciamento social e a consequente redução da demanda por viagens, as companhias estacionaram suas frotas, e o número de aviões disponíveis para transportar carga despencou.

Maior empresa no transporte de cargas, o grupo Latam (SN:LTM) registrou queda de 15,7% no volume transportado no segundo trimestre, incluindo as unidades de negócios de outros países. Apenas no mercado doméstico brasileiro, a retração foi de 62%. Ainda assim, a receita do grupo no segmento cresceu 18,4%.

Adaptação

Para contornar a falta de jatos e poder transportar o maior volume possível, a Latam adaptou sua frota. No lugar de usar modelos A321 - que têm capacidade para 220 passageiros, mas apenas duas toneladas de carga -, passou a operar mais com Boeing 767, com capacidade para até 238 passageiros, mas que pode levar até 20 toneladas de mercadorias.

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"Aumentamos em dez vezes a capacidade de carga praticamente sem aumentar a de passageiros", diz Diogo Elias, diretor da Latam Cargo Brasil. A empresa também transformou um Boeing 777, com capacidade para 379 passageiros, em um cargueiro, retirando as poltronas para poder levar mais mercadorias.

Com queda de 39% no volume de carga transportada no segundo trimestre, mas alta de 44% na receita, a Azul (SA:AZUL4) também alterou sua frota. De seus 40 A320 que carregavam passageiros antes da pandemia, até 12 são usados por semana agora como cargueiros - após as aeronaves terem suas configurações alteradas para transportar mercadorias. Dos 13 A330 (modelo maior da Airbus), sete também foram repassados para a unidade de negócios de carga da companhia aérea.

LEIA MAIS: Azul busca ampliar serviços com drone de entrega

"Durante a pandemia, fizemos essa transformação, que hoje possibilita transportarmos até um pouco mais do que no ano passado", afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo.

Desempenho

A Azul tem tido o melhor desempenho entre as companhias aéreas no segmento de carga até agora. Além de ter registrado o menor recuo no volume transportado no segundo trimestre, a empresa conseguiu movimentar, em julho, 99,2% do registrado no mesmo mês do ano passado. Com esse resultado, a companhia ultrapassou a Gol (SA:GOLL4) no segmento.

Com queda de 86,7% na carga do segundo trimestre, a Gol não chegou a aumentar a receita, que recuou de forma mais moderada. No período, a queda no faturamento com transporte de mercadorias foi de 35%, segundo o diretor executivo da Gollog, Julio Perotti.

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Ainda assim, a empresa tem procurado oferecer novos serviços para atrair clientes, como o aluguel de caixas que transportam animais em voos ou um profissional para cuidar de um animal de estimação em uma conexão. "Apresentamos esses produtos mais cedo do que estávamos prevendo por causa da pandemia", diz Perotti.

Os novos serviços das empresas atendem a uma transformação no setor de carga das companhias aéreas, que observou um crescimento expressivo com o aumento do e-commerce durante a pandemia. Na Azul Cargo, a entrega de produtos vendidos pela internet avançou 19% neste ano. Na Latam, o segmento era responsável por 8% do volume transportado antes da pandemia. Essa parcela chegou a 20% nos primeiros meses de quarentena e, agora, com a economia sendo reaberta, está em 16%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

até eu sai fora. esperando 20,00 goll... pq se não rompe 22,00 vai descer.
O Google Street View é bem mais barato que passagem aérea. Bom 2021 aos viajantes e afins....
vergonha replicar matérias Fake do Estadão lixo!
o que está errado na matéria? ou vc está só implicando por conta do seu líder espiritual?
Procure ver como está a atual demanda do setor amigo
O risco de contaminações em aviões e ônibus é enorme! mas empresas não comentam obviamente... e governo lava as mãos!
Matéria sem qualquer embasamento técnico!! Vergonha em replicar fake!!!!
Que matéria. E o título "sem passageiros" . Ridículo
Matéria Leviana
Sem passageiros, mas esfolando no valor das passagens para o exterior, sem dó. Depois querem o BNDES segure a bronca? Eles que se virem, empresa privada! Reduziram quantidade das malas, e não reduziram das passagens, serviço cada vez pior, invlusive na Executiva. Lamentável.
Concordo com vc! o atendimento e as condições de viagem só pioram enquanto os custos para os passageiros só aumentam... solução para isso seria aumentar o número de companhias aéreas, sem concorrência, fazem o que querem e somos cada vez mais explorados! Um atraso, para um país com grande potencial turístico!
sem dúvida.
É ridicula a atuação das Cias aéreas em meio a pandemia! Estão se aproveitando do consumidor! Quem precisa viajar em função do trabalho, está tendo pagar preços absurdos, simplesmente quadruplicaram, e sem contar que te colocam em trechos com 3 e até 4 escalas, por exemplo, de um vôo de São Paulo para Curitiba na tarifa mais em conta!
Atrasado é pouco.kkkkk
Não tem assunto não escreva besteira
Empresas aéreas com forte retomada e saindo com voos lotados, já tendencionando operar com 60% da capacidade prevista apenas para dezembro. Vergonhosa essa reportagem. Mostram números tendenciosos.
Ta comprado ? Kkkk
Ridicula essa reportagem que fala de 3 meses atrás
Caraca....os caras tão falando de três meses atrás...de número de passageiros e cargas...dados que foram informados lá em agosto... é uma vergonha essa reportagem. induz ao leitor achar que não tem ninguém voando....não informa os dados de tráfego de passageiros e cargas que já estão disponíveis nas páginas de relação com investidores. Enfim... é mais desinformação atrasada do que olhar pro futuro. péssimo
é pra ficarem com medo e venderem. pq basta procurar vagas em pousada e hotéis que vai ver que tá tudo lotado. notícia tendenciosa. vencimento opções só pode.
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