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Investing.com -- A S&P Global Ratings revisou sua perspectiva para a Aura Minerals Inc. de estável para positiva na segunda-feira, enquanto confirmou suas classificações ’B+’ para a produtora de ouro.
A agência de classificação citou a recente listagem da Aura nos EUA, que arrecadou US$ 196 milhões por meio de um IPO de 8,1 milhões de ações, representando cerca de 10% do capital da empresa. Os recursos financiarão a aquisição de US$ 76 milhões da mina Serra Grande no Brasil e o desenvolvimento de novos projetos, incluindo Matupá no Brasil e Era Dorada na Guatemala.
A S&P espera que a produção da Aura exceda 400.000 onças em 2026 e se aproxime de 500.000 onças em 2027, impulsionada pela aceleração da mina de baixo custo Borborema no terceiro trimestre de 2025 e pela integração da Serra Grande, pendente de aprovação antitruste.
A agência de classificação destacou o histórico da Aura de desenvolver com sucesso projetos pequenos e médios e recuperar ativos mais antigos desde a mudança de propriedade em 2016. Isso inclui a extensão da vida útil das minas em Aranzazu e San Andres, o início das operações comerciais em Almas em 2023 e a próxima aceleração de Borborema.
Os preços recordes do ouro, que atingiram US$ 3.450 por onça em junho de 2025 e tiveram média de US$ 3.100 por onça no acumulado do ano (em comparação com US$ 2.200 no mesmo período de 2024), estão impulsionando o fluxo de caixa operacional livre da Aura, apesar dos significativos investimentos em expansão. A S&P projeta um FOCF de aproximadamente US$ 90 milhões em 2025 e cerca de US$ 130 milhões anualmente nos anos subsequentes, com a dívida bruta em relação ao EBITDA devendo permanecer próxima a 1,0x.
A classificação ainda reflete a escala limitada da Aura como uma produtora de ouro menor, com produção estimada para 2025 ligeiramente abaixo de 300.000 onças em seis minas. No entanto, a S&P observou que o pipeline de projetos da empresa e os fortes indicadores financeiros compensam parcialmente essa limitação.
A S&P indicou que poderia revisar a perspectiva de volta para estável se a Aura não conseguir continuar sua trajetória de crescimento ou se uma queda nos preços do ouro e do cobre, diminuição dos teores de minério ou condições climáticas adversas afetarem os volumes, enquanto altos investimentos de capital, dividendos e necessidades de capital de giro enfraquecerem os indicadores de crédito.
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