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Investing.com - Bancos de Wall Street lançaram a cobertura da NIQ Global Intelligence (NYSE:NIQ), com analistas destacando a história de recuperação da empresa, potencial de crescimento a longo prazo e transformação estratégica desde sua separação da Nielsen Holdings (NYSE:NLSN) em 2021.
As análises surgem após a empresa de insights de consumo, apoiada pelas firmas de investimento Advent International e KKR (NYSE:KKR), ter arrecadado US$ 1,05 bilhão em sua oferta pública inicial (IPO) nos EUA no mês passado.
Cerca de 50 milhões de ações foram precificadas a US$ 21 cada no IPO, avaliando a NIQ em US$ 6,35 bilhões.
A NIQ, que fornece insights sobre o comportamento de compra dos consumidores para ajudar marcas e varejistas a refinar seus produtos e estratégias, tem cerca de 23.000 clientes, incluindo nomes de alto perfil como Coca-Cola Co (NYSE:KO), Nestle SA (SIX:NESN) e Sony Group (NYSE:SONY).
A Stifel iniciou com recomendação de Compra e preço-alvo de US$ 24, destacando que a NiQ "está na interseção entre marcas, varejistas e consumidores" e agora deriva 68% de sua receita de assinaturas plurianuais.
A corretora prevê crescimento orgânico da receita de um dígito médio e expansão significativa da margem, com margens de EBITDA projetadas para aumentar de 18,5% em 2024 para quase 24% até 2027.
A BMO Mercados de capitais também iniciou a cobertura com classificação Outperform e preço-alvo de US$ 24, considerando a NiQ "bem posicionada devido à ampla oferta de dados e alguma exclusividade."
A empresa prevê um CAGR de receita de 4,8% até 2027, com margens ajustadas de EBITDA subindo para 23,5%.
A BMO descreveu a recente fraqueza das ações como "um ponto de entrada atraente", mas apontou o alto endividamento e pressões competitivas como riscos.
A Baird ecoou a visão Outperform, enfatizando a NiQ como "uma oportunidade de criação de valor operacional com pontos significativos de comprovação liderados por um CEO experiente."
Os analistas apontaram para a retenção bruta de clientes, o impulso de vendas adicionais e a infraestrutura aprimorada após um reinvestimento tecnológico de US$ 400 milhões.
Eles também destacaram os laços de longa data com clientes, com a Coca-Cola sendo cliente há 100 anos e a Colgate-Palmolive (NYSE:CL) por mais de 80.
Separadamente, o Barclays (LON:BARC) iniciou a cobertura da NiQ com classificação acima da média e preço-alvo de US$ 24, citando o histórico de recuperação do CEO Jim Peck e a trajetória melhorada da empresa.
A nota descreveu o cenário otimista como crescimento e margens superando as orientações conservadoras, enquanto o cenário pessimista se concentrou em ameaças competitivas e relacionadas à IA.
Ainda assim, os analistas avaliaram que "os resultados relatados nos últimos 6 trimestres fornecem algum conforto de que o risco de queda provavelmente será limitado."
O JPMorgan (NYSE:JPM) adotou uma postura mais cautelosa, iniciando com classificação acima da média, mas com um preço-alvo menor de US$ 21 para o final de 2026.
O gigante de Wall Street chamou a jornada da NiQ de "uma recuperação que agora se apresenta como uma transformação completa" com novas plataformas, medição omnichannel de varejo e a aquisição da GfK.
Espera-se que as receitas cresçam 5% anualmente com ganhos de margem e uma mudança no fluxo de caixa livre de negativo em 2025 para positivo de US$ 366 milhões até 2027.
Por fim, o UBS também iniciou com recomendação de Compra e preço-alvo de US$ 24, estimando crescimento anual de receita de ~5% e margens de EBITDA melhorando para 24,1% até 2027.
O banco creditou a transformação de 2021, quase US$ 1 bilhão em reinvestimentos e novas ferramentas de IA, como o Ask Arthur, que, segundo ele, ajudou os Net Promoter Scores a aumentarem significativamente. O UBS vê a NiQ "pronta para colher os benefícios de sua transformação."
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