O início da operação do Projeto Cerrado, que tem sua previsão de conclusão até junho de 2024, não acarretará o fechamento de qualquer outra capacidade produtiva, de acordo com o CEO da Suzano (BVMF:SUZB3), Walter Schalka. "Não antevemos qualquer fechamento de área de produção", afirmou nesta quinta-feira, 3.
Em fase de construção, a fábrica de celulose está sendo instalada no município de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. De acordo com a Suzano, o Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da companhia para 13,5 milhões de toneladas anuais.
Schalka também destacou que a entrada em operação do Projeto Cerrado trará ganhos competitivos para a Suzano, em função da redução dos custos de produção da celulose. "O Projeto Cerrado trará melhoria impressionante para o custo da companhia", previu o CEO da companhia.
Enquanto o Projeto Cerrado ainda não entra em operação, a Suzano já teve uma adição recente, em junho, quando concluiu a operação de aquisição do negócio de tissue da Kimberly-Clark (NYSE:KMB) Brasil. "As sinergias com a Kimberly-Clark já começaram a ser capturadas. Ainda tem muito a se fazer, temos uma equipe dedicada apenas a isso", revelou Schalka.