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Taxas de juros sobem com IPCA-15 acima do consenso dos analistas

Publicado 24.05.2022, 14:59
Atualizado 24.05.2022, 18:36
Taxas de juros sobem com IPCA-15 acima do consenso dos analistas

Os juros futuros fecharam a terça-feira em alta, pressionados pelo IPCA-15 de maio acima da mediana das estimativas do mercado e com avaliação ruim dos preços de abertura, principalmente os vencimentos do miolo da curva. Ainda que menor do que a dos vértices intermediários, a alta na ponta longa superou 20 pontos, refletindo o clima de risk off no exterior.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 13,41%, de 13,269% no ajuste anterior, o DI para janeiro de 2024 voltou aos 13,00%, de 12,765% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2025 encerrou a sessão regular em 12,26%, de 12,029% na segunda-feira. A do DI para janeiro de 2027 voltou a 12%, fechando em 12,01%, de 11,774%.

O IPCA-15 de 0,59% superou em 0,14 ponto porcentual a mediana das estimativas de 0,45%, de 1,73% em abril, acumulando 12,2% em 12 meses. "A composição foi extremamente desfavorável. A queda expressiva na energia elétrica não foi capaz de atenuar as fortes elevações de itens subjacentes, ampliando os riscos de que tenhamos inflação elevada por mais tempo", avalia Felipe Sichel, sócio e economista-chefe do Modal, para quem a leitura do dado corrobora a projeção de mais duas elevações de 50 pontos-base na Selic, terminando o ano em 13,75%.

Este também é o nível de taxa terminal para o qual a curva do DI se ajustou, apontando 100% de chance de aumento de 50 pontos em junho, como na segunda-feira, e entre 85% e 90% de probabilidade para a reunião de agosto (entre 10% e 15% de chance de 25 pontos). Na segunda, para o Copom de agosto, a curva indicava entre 65% e 70% de probabilidade de elevação de 25 pontos e entre 30% e 35% de chance de manutenção. Os cálculos são da Greenbay Investimentos.

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O IPCA-15 vem num momento em que o mercado embarcava na ideia de apenas mais uma alta da Selic em junho, depois do diretor Bruno Serra dizer que a preferência da autoridade monetária era por menos volatilidade da Selic, sugerindo que o plano de voo seria, em vez de altas adicionais, manter a taxa num patamar elevado por um tempo maior.

Para o economista-chefe do Banco Original, Marco Antonio Caruso, é fato que o IPCA-15 não traz conforto para o BC parar de subir juros, mas, ao mesmo tempo, avalia que qualquer que for o momento escolhido para fechar o ciclo a inflação estará desconfortável porque a desaceleração será muito lenta. "Está mais com cara de platô do que de pico", disse, sobre o acumulado o índice em 12 meses. Por isso, não alterou sua projeção de apenas mais uma alta de 50 pontos em junho e prefere esperar para ver qual será a próxima comunicação do BC. "Este fim de ciclo tem muito mais de arte do que de Excel", opinou.

Apesar do IPCA-15, o banco JPMorgan (NYSE:JPM) reduziu de 9,1% para 8,7% sua estimativa de IPCA em 2022, incluindo em seu cenário-base a aprovação da proposta de teto de 17% na alíquota de ICMS sobre energia e combustíveis, cujo impacto esperado é de -0,7 ponto para a inflação no ano. O projeto do ICMS pode ser votado ainda nesta terça na Câmara e a expectativa do mercado é positiva.

Já a redução do imposto de importação para alguns produtos, anunciada na segunda-feira pelo governo, não mexeu com o mercado, dado o ceticismo sobre qualquer impacto na inflação. Para os especialistas, a medida tem caráter mais político, de resposta à escalada dos preços, do que econômico.

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No exterior, o clima de aversão ao risco trazido por dados fracos de atividade nos Estados Unidos e Europa, que alimentaram o debate sobre a estagflação global, contaminou a ponta longa.

Últimos comentários

mais madeira no dólar com especulação de selic alta
Brasil da Rachadinha. O maior juro real do mundo e uma das maiores taxas de inflação. Bozo é um fenomeno. Mais burro que a Dilma e mais ladrão do que o Lula
Hiperinflação já chegou a Casa de quase todos os brasileiros - Quase não há destaque na imprensa nem medidas para amenizar o sofrimento do povo que está a míngua.
Inflação nesse patamar sem reajuste de salários, quando começarem a inflação vai explodir! Quem tem mais de 50 anos já viu esse filme!
Redução expressiva da conta de energia elétrica?? onde?? não chegou nem a primeira conta sem a bandeira! DESGOVERNO só toma medidas " publicitárias " sem efeito, como reduzir imposto de importação que não adianta em NADA! O IMBECIL E O CONGRESSO CORRUPTO estão se lixando para o povo. Só muito otario para votar neste incompetente!
inflação castigando os pobres e classe média.Famílias passando necessidades... isso é serio!
inflação é o aumento da oferta de dinheiro. toda vez que o governo quiser "dar" dinheiro, já saibam que não adianta reclamar depois. todos vamos ter de pagar esse conta lá na frente. nenhuma política "grátis" é de fato boa, o reflexo é tardio mas certo.
inflação é consequência do aumento dos combustíveis e da energia elétrica , preços impostos pelo DESGOVERNO. NÃO temos inflação de demanda!
Esses analistas…a inflação cai de 1,73% para 0,59% e o analista diz que a redução do custo de energia elétrica não foi capaz de atenuar a inflação. Sem credibilidade.
da pra ver que você sabe o que está falando
Não importa o tanto que caiu. Importa o que o mercado esperava. Foi maior que o consenso do mercado…
Esse gov não fez NADA em 3 anos e meio. Credo
Sai da bolha que vc vai ver o tanto que já foi feito.
se estudar o que é uma economia emergente, vai entender nos saímos muito bem. Porem a classe política ainda não esta aceitando a redução dos gastos, a diminuição do estado. Como fazemos em nossas casas.... vamos cobrar isso dos senadores e deputados e teremos melhoras
Juros 12,75... - inflação 12,2 - desemprego + de 11 mi Tudo em 3 dígitos. Que situação!
Sai da bolha que vc vai ver o tanto que foi feito.
Brasil da Rachadinha. O maior juro real do mundo e uma das maiores taxas de inflação. Bozo é um fenomeno. Mais burro que a Dilma e mais ladrão do que o Lula.
A pandemia comecou com os lockdowns em 2020
creio que seja errado tentar adivinhar, nem adivinhar, "chutar" o quanto será a inflação no futuro. se fosse fácil, nenhum país estaria passando fome hoje em dia. porém, o Brasil já tinha (antes da pandemia), questões complicadas para resolver. pois Bolsonaro pegou a liderança de um país emergente (que por si só, já é de conhecimento alheio que países assim tem um problema econômico), que passou longos anos de prejuízo na era PT, disfarçando para a população com um "preço brasileiro". e logo depois, veio também a pandemia, e a infeliz guerra.
então, acho sim que cometeram erros, porém, estamos em Patamares extremos para todos os lados, tanto com inflação, quanto juros, quanto relações mundiais, etc... Não dá para apenas culpar e julgar sem antes analisar TODOS os fatores por trás disso, como a crise de oferta mundial, etc...
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