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Taxas sobem com prisão de deputado elevando cautela com fiscal e alta do dólar

Publicado 17.02.2021, 16:04
Taxas sobem com prisão de deputado elevando cautela com fiscal e alta do dólar

O mercado de juros manteve, nesta retomada dos negócios após o feriado de carnaval, o ritmo no qual encerrou a semana passada, com alta nas principais taxas em função do agravamento do risco político e fiscal, num dia também negativo para moedas emergentes, com o dólar local voltando a rodar acima de R$ 5,40. As preocupações em relação às negociações em torno do auxílio emergencial entre parlamentares e o Executivo se agravaram após a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), ligado à família Bolsonaro, num momento em que o mercado esperava que as atenções da Câmara estivessem voltadas à pauta econômica. Além disso, há cautela com o espalhamento das novas variantes do coronavírus pelo País, num contexto de notificação de falta de vacinas e "lockdowns" já em algumas cidades. Em meio a tantas incertezas, as taxas completaram hoje sua terceira sessão de alta seguida.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou a sessão regular em 3,415% e a estendida em 3,38%, de 3,367% no ajuste de sexta-feira, enquanto a do DI para janeiro de 2023 subiu de 4,967% para 5,06% (regular) e 5,01% (estendida). A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou em 6,63% (regular) e 6,58% (estendida), de 6,525%, e a do DI para janeiro de 2027 fechou a 7,30% (regular) e 7,25% (estendida), de 7,194% no ajuste anterior.

A cautela com a proposta do governo para o auxílio emergencial que preserve o teto de gastos cresceu, agravada agora pela prisão do deputado, na medida em que pode não apenas atrasar o andamento da agenda liberal, como também tem potencial, num cenário mais pessimista, de gerar uma crise entre Poderes. Silveira foi preso ontem à noite por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após publicar um vídeo nas redes sociais com ofensas e ameaças aos ministros do STF.

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"É a primeira grande bomba que cai no colo de Arthur Lira [presidente da Câmara]", disse o estrategista de renda fixa da Harrison Investimentos, Renan Sujii, lembrando que havia um certo otimismo de que a pauta econômica havia sido destravada com a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central. "Estão tentando uma saída que não gere desgaste com o Supremo, mas há risco de respingo sim sobre a agenda econômica", disse. Ele destaca que a expectativa era de que hoje as negociações em torno do auxilio fossem retomadas, mas a prisão do deputado acabou deixando, na agenda parlamentar, tudo em segundo plano.

O noticiário da pandemia é outro fator a estimular a postura defensiva, na medida em que atrasos no calendário de vacinação e disseminação das novas variantes não só emperram a retomada como elevam a pressão por valor maior do auxilio emergencial e pagamento por mais meses. "O governo está lutando ainda contra a segunda onda, mas já está vindo a terceira", disse Sujii. O processo de vacinação no Rio, por exemplo, pode ser interrompido esta semana por falta de doses. Por outro lado, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o Ministério da Saúde deve receber na próxima terça-feira (23) novo lote com 3,4 milhões de doses da Coronavac.

Últimos comentários

Agora só restam 523
matéria Estadão. Tem nada ver prisão com alta do dólar etc. ridículo!!
amigo, tem TUDO a ver. Se o Brasil entrar numa espiral de briga entre legislativo e judiciário, o congresso não vai dar vazão à pautas econômicas fundamentais, à economia continuará com gargalos, e os investimentos externos reduzem, pressionando um dólar já aumentado pela nebulosidade interna.
Logo mais seremos a Venezuela de direita. Cadeia nesse vagabundo e no seu líder.
Por causa da prisão de um terrorista, o país afunda. Tempos bolsonaristas sombrios. Já, já vai sair a cúpula dos párias - Brasil, Irã, Venezuela, Coreia do Norte, Mianmar, Líbia, Síria,... tamos bem acompanhado.
Concordo com você! Em que ponto chegamos!
prendeu um só e já mexeu com o dolar. imagina se prendesse o restante. Venezuela seria pouco
paiseco mesmo....onde a suprema corte age politicamente para prejudicar o país mesmo que para isso impere seu poder sobre os demais poderes desrespeitando todas as normas vigentes e gerando incertezas no mercado pois a preocupação agora é outra quando deveriam estar preocupados em administrar um país terão que apagar mais este incêndio proposital.....vergonha
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