Investing.com - Após registrar lucro líquido de quase 1,5 bilhão de reais no quarto trimestre, elevando o resultado contábil anual a 8,9 bilhões de reais, alta de 93,7 por cento sobre 2017 desencadeada por melhora no desempenho operacional e efeitos não recorrentes, as ações da Telefônica Brasil (SA:VIVT4) somam 1,77% a R$ 49,50.
A receita operacional líquida de outubro a dezembro cresceu 0,5 por cento ano a ano, para 11,1 bilhões de reais, conforme ganhos no segmento móvel compensaram retração no faturamento com linhas fixas. Enquanto isso, os custos operacionais recuaram 3,1 por cento na mesma comparação, para 7,04 bilhões de reais.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) destaca que apresar do faturamento, a Telefônica se sobressaiu mais uma vez no que diz respeito ao custo, com Opex caindo pelo 12º trimestre consecutivo, retração de 1,4% no ano. A equipe de analistas destaca que o crescimento do Ebitda, de 4%, superou tanto a média do mercado, quanto o esperado pelo banco.
Os analistas apontam que as despesas comerciais foram o principal destaque na frente do Opex, caindo 6,9% na base anual, com a empresa continuando a se beneficiar das iniciativas de digitalização e também com menores gastos com publicidade.
As despesas com pessoal tiveram alta de 1,1% no ano, com os custos com prestação de serviços ficando estáveis e as despesas gerais e administrativas caindo 0,7%.
Ao fim de dezembro, a empresa contava com uma participação de mercado de 31,9 por cento, superior ao nível de 31,7 por cento observado no fim de 2017, tendo conquistado 26,1 por cento das adições líquidas do mercado no segmento pós-pago.
A empresa terminou 2018 com uma base de 95,2 milhões de linhas ativas, queda de 2,7 por cento. Do total, 73,16 milhões eram linhas móveis e 22 milhões fixas.