Calendário Econômico: Livro Bege do Fed, guerra comercial, dado de atividade no BR
Investing.com -- O BofA Global Research identificou vários destaques no setor de consumo básico dos EUA, destacando empresas com forte potencial de crescimento apesar dos diversos desafios de mercado.
O setor de consumo básico continua mostrando resiliência em meio às flutuações econômicas, com estas empresas bem classificadas demonstrando fundamentos sólidos e estratégias de crescimento. Veja mais detalhes sobre as principais escolhas do BofA:
O BofA mantém uma classificação de Compra com um preço-alvo de US$ 78 para a Coca-Cola, baseado em 24x LPA estimado para o ano civil de 2026. Embora os analistas tenham reduzido sua estimativa de LPA para o 3º tri de 2025 para US$ 0,76 de US$ 0,77 devido a previsões reduzidas de volume, sua perspectiva de longo prazo permanece positiva. Desafios regionais no México, Japão, Europa e partes da Ásia impactaram as projeções de volume, embora a América do Norte mostre tendências ligeiramente mais favoráveis. As estimativas de LPA para os anos fiscais de 2025, 2026 e 2027 permanecem inalteradas em US$ 2,97, US$ 3,22 e US$ 3,42, respectivamente. A queda do dólar americano poderia potencialmente ter um impacto neutro ou ligeiramente positivo nas vendas e no LPA no ano fiscal de 2026.
Relatórios recentes indicam que a Coca-Cola Co está em discussões com potenciais compradores, incluindo Bain Capital e Apollo Global Management, para sua rede Costa Coffee. Separadamente, a JPMorgan reiterou sua classificação acima da média para a empresa.
O BofA elevou seu preço-alvo para a Monster de US$ 72 para US$ 75 enquanto mantém uma classificação de Compra. A estimativa de LPA do 3º tri de 2025 permanece em US$ 0,50, com crescimento projetado das vendas da empresa de 11,5% ano a ano. Espera-se que as vendas nos EUA aumentem 7,0%, com bebidas energéticas subindo 9,2% apesar de um declínio de 8,0% nas vendas de álcool. As projeções regionais incluem EMEA com alta de 23,1%, APAC com alta de 10,0% e América Latina com alta de 12,0%. Prevê-se que as margens brutas aumentem 112 pontos base ano a ano para 54,8%, com despesas operacionais subindo 1,9%.
A Monster Beverage reportou lucros do segundo trimestre que superaram as expectativas dos analistas, com receita de US$ 2,11 bilhões e LPA de US$ 0,52. Após os resultados, empresas incluindo Morgan Stanley e RBC Capital elevaram seus preços-alvo para a ação.
O BofA mantém uma classificação de Compra para a e.l.f. Beauty, tendo anteriormente ajustado o crescimento de vendas do ano fiscal de 2026 para 26% de 25%. A empresa espera uma contribuição mais forte do lançamento da marca Rhode, que se tornou o maior lançamento de marca da Sephora na América do Norte até o momento. Apesar das elasticidades afetarem as margens do 2º trimestre, espera-se que o mix melhorado das inovações de outono e a contribuição da Rhode forneçam compensações favoráveis mais tarde no ano fiscal de 2026. Aumentos recentes de preços implementados em agosto compensaram com sucesso as quedas de volume entre os varejistas, com expectativa de que o crescimento de longo prazo seja principalmente impulsionado pelo volume.
Analistas têm tido visões variadas sobre a e.l.f. Beauty, com o Morgan Stanley elevando seu preço-alvo, enquanto o Deutsche Bank rebaixou a ação para Manter de Comprar.
O BofA mantém sua classificação de Compra e preço-alvo de US$ 17 para a UTZ, baseado em 13,5x EV/EBITDA para o ano civil de 2026. As estimativas de EBITDA ajustado para o 3º tri de 2025 e ano fiscal de 2025 permanecem em US$ 59,3 milhões e US$ 217,4 milhões, respectivamente. Os principais impulsionadores incluem crescimento total da empresa e vendas orgânicas de 2,8% ano a ano, com volume/mix subindo 3,8% e preço caindo 1,0%. Projeta-se que os snacks salgados de marca, representando 88% do total de vendas da empresa, cresçam 5,0%, enquanto as margens brutas devem aumentar 350 pontos base para 42,5%.
Philip Morris International (PM)
O preço-alvo do BofA para a Philip Morris é de US$ 191, baseado em 23x LPA estimado para 2026 de US$ 8,30. Isso avalia a PM com um prêmio de 40-45% sobre seu múltiplo médio desde julho de 2017. Apesar da expansão do múltiplo PE da empresa este ano, o BofA acredita que um múltiplo maior que a média é justificado, dada a força operacional e as perspectivas da PM. Entre as multinacionais de grande capitalização, o BofA continua a favorecer a PM, esperando que a empresa entregue maior crescimento orgânico de vendas em comparação com seus pares, apesar das desacelerações de crescimento global.
A Philip Morris International reportou resultados do segundo trimestre onde o lucro por ação superou as previsões, embora a receita de US$ 10,14 bilhões tenha ficado abaixo das expectativas. A empresa também anunciou um aumento de 8,9% em seu dividendo trimestral.
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