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Investing.com — Os planos da Apple de transferir a produção de iPhone da China para a Índia, a fim de evitar possíveis tarifas americanas, podem ser excessivamente ambiciosos, segundo a Jefferies.
Embora a empresa tenha supostamente exportado US$ 2 bilhões em iPhones da Índia para os EUA no final de março — um volume equivalente a cerca de quatro milhões de unidades — os analistas da Jefferies permanecem céticos sobre a viabilidade dessa estratégia no curto prazo.
Na semana passada, a Reuters informou que a Apple (NASDAQ:AAPL) pretende transferir a produção de todos os iPhones vendidos nos EUA da China para a Índia.
"Isso faz sentido se acreditarmos que a tarifa recíproca dos EUA sobre a Índia será muito baixa, ou se a AAPL conseguir uma isenção. No entanto, isso pode não ser realista", afirmaram os analistas liderados por Edison Lee em uma nota.
Atualmente, apenas cerca de 15% dos iPhones são montados na Índia, principalmente limitados aos modelos base e Plus.
A Jefferies estima que a Apple vendeu cerca de 65 milhões de iPhones nos EUA em 2024, com aproximadamente 36 a 39 milhões desses sendo modelos Pro ou Pro Max.
Aumentar a produção indiana dessas variantes de alta gama "de zero para cerca de 40 milhões em dois anos é uma tarefa difícil", escreveram os analistas, citando a complexidade de montagem que envolve estruturas de titânio, câmeras triplas e baterias maiores.
"Além disso, provavelmente haverá um modelo dobrável em 2026, cuja montagem é ainda mais desafiadora. Portanto, ainda vemos risco de custo/margem na Apple", acrescentaram.
A análise ocorre em meio a um esforço mais amplo dos fabricantes de eletrônicos de consumo para antecipar remessas antes de possíveis tarifas.
As remessas da Apple no final de março foram parcialmente impulsionadas por essa dinâmica de "antecipação", e a Jefferies observou que movimentos semelhantes de fornecedores chineses importantes como Luxshare e BYD (SZ:002594) Electronic já estavam considerados nas orientações futuras.
A Jefferies espera que a Apple supere sua modesta estimativa de crescimento de receita para o 1º tri de 0,9%, ajudada pela antecipação de remessas antes de possíveis tarifas.
Dados do setor mostram que as remessas de iPhone aumentaram 10-14% no trimestre, apoiadas por US$ 2 bilhões em exportações da Índia para os EUA no final de março, com provavelmente mais em abril.
Embora os fornecedores da Apple tenham emitido fortes orientações para o 2º tri, a Jefferies alerta que essa antecipação pode adiantar a demanda e criar risco de queda no 3º tri.
A empresa continua "pessimista" sobre as perspectivas do iPhone 17.
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