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Por Heather Schlitz
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira para mínimas contratuais, aproximando-se de seu ponto mais baixo desde 2020, com os futuros do milho afundando e a pressão sazonal de oferta das colheitas do Hemisfério Norte pesando sobre o mercado, disseram os traders.
O milho caiu para estabelecer novas baixas contratuais, com as condições estáveis das safras dos EUA e as expectativas de uma grande colheita norte-americana do cereal mantendo o foco na ampla oferta.
A soja teve volatilidade, apoiada por inspeções semanais de exportação dos EUA maiores do que o esperado, embora a falta de demanda chinesa tenha pesado no mercado.
O contrato de trigo mais ativo caiu 8,50 centavos, para US$5,0825, com todos os contratos desse mercado atingindo mínimas. O milho caiu 5 centavos, fechando em US$4,02 o bushel.
"O trigo está passando por uma fase difícil. O milho e o trigo têm se revezado na queda", disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading.
A chuva também diminuiu as preocupações com a seca que afeta o trigo no Canadá, bem como nos exportadores do Hemisfério Sul, Austrália e Argentina. Atualizações recentes sobre a situação da safra de milho dos EUA também pesaram sobre os preços.
A soja caiu 3,75 centavos, para US$9,9075 por bushel, com a China continuando a evitar as compras dos EUA.
A corretora de commodities StoneX projetou na segunda-feira a produção de milho dos EUA em 2025 em 16,323 bilhões de bushels, acima da última projeção de colheita de milho do Departamento de Agricultura dos EUA. Na segunda-feira, o USDA também informou que 73% da safra de milho estava em boa/excelente situação, um recorde de nove anos.
(Reportagem de Heather Schlitz em Chicago. Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Peter Hobson em Canberra)