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Vast e Vibra assinam acordo de 20 anos para novo terminal de líquidos no Porto do Açu

Publicado 19.07.2024, 09:13
© Reuters.
VBBR3
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vast Infraestrutura, uma empresa do Grupo Prumo (BVMF:PRML3), assinou com a Vibra Energia (BVMF:VBBR3) um contrato de 20 anos para a utilização de um novo terminal que será construído no Porto do Açu (RJ) e se transformará na principal porta de entrada de óleos básicos da distribuidora para a fabricação de lubrificantes.

Com investimento de 300 milhões de reais, na primeira fase do projeto, a Vast prevê iniciar as obras do novo Terminal de Líquidos do Açu (TLA) no segundo semestre deste ano, para entrar em operação no fim de 2025.

O empreendimento contará com um parque de tancagem com capacidade de até 84 mil m³ para a armazenagem de produtos derivados do petróleo, como combustíveis marítimos (Very Low Sulphur Fuel Oil – VLSFO e diesel marítimo), claros, lubrificantes, além de biocombustíveis.

O CEO da Vast, Victor Bomfim, disse à Reuters que o terminal "é uma demanda importante do Grupo Prumo", que permitirá maior diversificação e ampliação das suas atividades.

"Lá no Porto do Açu, já temos um terminal de movimentação de graneis sólidos, já temos um terminal de minério de ferro, já existe o nosso terminal de manuseio de óleo cru e esse será mais um terminal importantíssimo no crescimento do porto", afirmou Bomfim.

Segundo o executivo, a Vibra ocupará inicialmente cerca de um quinto da capacidade de tancagem do TLA e a expectativa é que novos contratos sejam anunciados em breve.

"O Brasil é um país que tem uma carência muito grande de infraestrutura, então sempre que você dá um passo desse tipo, você é sempre surpreendido positivamente com a demanda que depois vem a reboque."

A infraestrutura do novo terminal da Vast conta com dois berços operacionais, com capacidade para receber navios MR "medium range", com até 59 mil toneladas de peso bruto. Além disso, está prevista a construção de plataformas de carregamento de caminhões-tanque para o escoamento terrestre de combustíveis, óleos básicos e demais líquidos.

VIBRA E LUBRIFICANTES

Do lado da Vibra, o negócio permitirá que a companhia substitua "boa parte" da tancagem atualmente contratada com terceiros, trazendo redução de custos e melhor logística de importação e abastecimento de óleos básicos para sua fábrica de lubrificantes da linha Lubrax, disse o vice-presidente executivo de Operações, Logística e Sourcing da Vibra, Marcelo Bragança.

O acordo vem em momento em que a Vibra se prepara para concluir em setembro a expansão da capacidade de produção de sua fábrica de lubrificantes, em Duque de Caxias (RJ), para 500 milhões de litros por ano, ante os atuais 300 milhões de litros anuais, aumentando sua demanda por óleos básicos.

Bragança afirmou que atualmente a fábrica opera com capacidade máxima e que a nova capacidade, fruto da expansão, será alcançada em cerca de cinco ou sete anos.

Atualmente, a Vibra importa cerca de metade de sua necessidade de óleos básicos para a fabricação de lubrificantes, mas Bragança apontou que há também uma perspectiva de aumento das compras externas nos próximos anos, diante de uma busca cada vez maior por óleos "mais sofisticados" no exterior.

Além disso, a companhia buscará aumentar de forma relevante a sua posição de fornecedor da matéria-prima para fabricantes menores de lubrificantes. "Esse terminal no Açu vai nos permitir explorar de uma forma mais estruturada o que a gente faz hoje", destacou Bragança.

 

(Por Marta Nogueira)

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