Por Mike Stone (NASDAQ:STNE) e Idrees Ali
WASHINGTON (Reuters) - Dois mísseis Hellfire disparados de um drone mataram o líder da Al Qaeda, surpreendentemente com pouco dano colateral além do objetivo principal, indicando que podem ter sido uma versão do míssil envolta em sigilo e usada pelos Estados Unidos para evitar fatalidades de não-combatentes.
Autoridades afirmaram que os mísseis mataram o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, que estava em pé em uma varanda da sua casa no centro de Cabul, Afeganistão, no fim de semana. Foi o maior golpe aos militantes desde o assassinato de Osama bin Laden em 2011.
Uma autoridade sênior do governo disse a repórteres que dois mísseis Hellfire foram disparados de um veículo aéreo não tripulado contra Zawahiri. Autoridades dos EUA disseram que ninguém mais foi morto ou ferido durante o ataque.
Autoridades norte-americanas afirmaram que a CIA foi responsável pelo ataque. A agência se recusou a comentar.
Mísseis Hellfire, a maioria fabricada pela Lockheed Martin (NYSE:LMT), são munições guiadas de precisão para ataques que partem do ar em direção à terra e que normalmente causam grandes danos, derrubando prédios inteiros e matando ou ferindo muitas pessoas nos arredores.
Imagens do ataque nas redes sociais apontaram para características de uma versão modificada do Hellfire chamada R9X, com seis lâminas para danificar os alvos, segundo fontes com conhecimento do armamento. É geralmente usado contra alvos individuais, como militantes na Síria.