Por Ana Julia Mezzadri
Investing.com - Desde que entrou em recuperação judicial, em outubro de 2019, a Renova Energia (SA:RNEW11) precisou mudar de foco, concentrando seus esforços em readequar seus passivos e reestruturar suas operações.
Antes disso, a companhia passou três anos tentando se recuperar por meio de uma série de alternativas, até que, em 2019, quando a AES Brasil (SA:AESB3) desistiu da aquisição de um dos ativos da empresa, não restou opção, segundo Marcelo Millet, CEO e diretor de relações com investidores da Renova, em entrevista ao Investing.com Brasil.
Desde então, além do pedido, a companhia adotou uma gestão interina independente para conduzir o plano e a recuperação. Foi então que Millet, da Íntegra Consultoria, assumiu a cadeira.
Agora, a companhia aposta na finalização das obras de Alto Sertão 3 Fase A, seu principal ativo, que quando estiver pronto, irá gerar Ebitda de R$ 250 milhões por ano, e na venda de outros ativos para quitar dívidas.
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“A Renova está cumprindo com seu plano de recuperação judicial à risca, está conseguindo fazer esses investimentos. Eu diria que ela está em um momento de inflexão”, resume Millet, que avalia que a empresa está voltando para um patamar que garante continuidade, em função do parque, e permite voltar a investir em outros projetos daqui para frente.
Outro ponto destacado pelo CEO foram os projetos da companhia voltados para energia solar e a ambição de implantar parques híbridos, que combinam energia eólica e solar no mesmo parque.
Confira a entrevista completa no vídeo a seguir: