Por Devik Jain e Medha Singh
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street pairavam perto de máximas recordes nesta quinta-feira, com investidores contando com mais alívio da pandemia e lançamentos rápidos de vacinas sob o governo Biden para apoiar a economia depois que dados mostraram uma recuperação enfraquecida do mercado de trabalho.
O número de norte-americanos que entraram com o pedido de seguro-desemprego foi de 900 mil na última semana, informou o Departamento de Trabalho. A leitura elevada se deu em meio a um aumento implacável de casos Covid-19 em todo o país.
Às 12h36, o índice de referência S&P 500 tinha alta de 0,14%, a 3857,40 pontos e o Dow avançava 0,15%, a 31.235,70 pontos, enquanto um salto nas ações dos pesos-pesados da tecnologia Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Apple (NASDAQ:AAPL) e Amazon.com Inc (NASDAQ:AMZN) contribuía para elevar o Nasdaq em 0,40%, a 13.511,56.
"Os mercados estão definitivamente precificados à perfeição", disse Chris Osmond, diretor de investimentos da Prime Capital Investment Advisors em Overland Park, Kansas.
"Se houver contratempos contínuos no lançamento de uma vacina, isso poderia causar uma distorção nas expectativas. Além disso (o estímulo proposto por Biden) vai encontrar oposição não apenas do partido republicano, mas também de democratas moderados, o que também pode causar alguns ansiedade do mercado."
Os democratas assumiram o controle do Senado dos EUA na quarta-feira, e os republicanos no Congresso sinalizaram a disposição de trabalhar no plano de estímulo de 1,9 trilhão de dólares de Biden, que aumentaria os benefícios aos desempregados e proveria pagamentos diretos às famílias.
Espera-se que o presidente Joe Biden lance uma série de iniciativas durante seus primeiros dias no cargo, incluindo intensificação de testes e distribuição de vacinas.
Três dos 11 setores da S&P aumentaram no início do pregão, com os serviços de comunicação e o consumo discricionário ganhando mais.
As ações de energia, financeiras e industriais, que ajudaram o S&P 500 a subir 14% desde as eleições presidenciais de 3 de novembro, caíam entre 0,3% e 1,3%.