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Wall Street sobe, reabertura de economias dá tom positivo

Publicado 01.06.2020, 14:24
Atualizado 01.06.2020, 15:54
© Reuters.
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Por Yasin Ebrahim

Investing.com - Wall Street subia na segunda-feira (1), liderada por ações imobiliárias e financeiras, com os esforços para reabrir a economia continuando a sustentar as esperanças dos investidores de uma recuperação mais rápida no segundo semestre do ano.

O Dow Jones Industrial Average subia 0,29%, ou 74 pontos, o S&P 500 ganhava 0,47%, enquanto o Nasdaq Composite subia 0,34%.

A agitação civil em massa em vários estados dos EUA durante o fim de semana fez pouco para abafar o otimismo dos investidores, já que as finanças continuaram acumulando ganhos depois de atingir uma alta de mais de dois meses na semana passada.

Os imóveis também estavam entre os maiores ganhadores, liderados por Vornado Realty Trust (NYSE:VNO), Regency Centers (NASDAQ:REG) e Kimco Realty (NYSE:KIM), tendo a última subido mais de 7% depois que o JPMorgan aumentou sua meta de preço das ações para US$ 13, de US$ 11.

A saúde, entretanto, foi exceção aos ganhos em Wall Street, puxada por um declínio de 7% na Pfizer (NYSE:PFE) depois que a gigante farmacêutica revelou dados decepcionantes dos testes de um medicamento contra o câncer de mama.

Na frente econômica, os investidores consideraram sinais de estabilização da atividade manufatureira, já que o índice de manufatura do Institute for Supply Management para maio subiu para 43,1, de 41,5 em abril.

O índice ISM "provavelmente melhorará materialmente em junho" à medida que as fábricas começarem a reabrir e quando a Boeing (NYSE:BA) retomar a produção do 737 MAX, mas o retorno aos níveis anteriores à Covid-19 permanece improvável, disse a Jefferies (NYSE:JEF).

Enquanto isso, as tensões comerciais EUA-China permaneceram elevadas, apesar do presidente Donald Trump se abster na sexta-feira de impor duras sanções a Pequim. O presidente disse que os EUA adotariam o fim do status especial de Hong Kong, que concede à cidade condições comerciais favoráveis.

A China ordenou que as empresas interrompessem temporariamente as importações de alguns produtos agrícolas dos EUA, informou a Bloomberg na segunda-feira.

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