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Weg passa por 1ª onda da pandemia com alta de 32% no lucro

Publicado 22.07.2020, 10:36
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BVSP
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WEGE3
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - As ações da Weg (SA:WEGE3) disparavam nesta quarta-feira, renovando máxima histórica, após reportar mais cedo alta de 32% no lucro líquido do segundo trimestre frente ao ano anterior, apesar dos efeitos da pandemia de coronavírus nos resultados da companhia.

"Nossa carteira de equipamentos de ciclo longo, em conjunto com a agilidade nos ajustes operacionais e o impacto positivo da variação cambial, mais do que compensaram até o momento as dificuldades impostas pela pandemia..., que causou impactos negativos importantes em parte dos nossos negócios", afirmou a empresa no balanço. A Weg teve lucro de 514,4 milhões de reais de no segundo trimestre.

A receita operacional líquida cresceu 23,7%, para 4 bilhões de reais, com o retorno sobre o capital investido (ROIC) passando a 21,6%, de 18,4% um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 732,2 milhões de reais, um avanço de 36% frente ao mesmo período de 2019. A margem Ebitda teve aumento de 1,7 ponto percentual, para 18%.

"A Weg conseguiu reportar um resultado bastante sólido e positivo. Este contou com aumento nas vendas no mercado externo de produtos de ciclo longo, crescimento do Ebitda e ROIC se mantendo acima de 21%", afirmou a Guide Investimentos. "Reforçamos nossa recomendação de compra no papel", afirmaram em relatório a clientes.

Por volta de 10:25, as ações subiam 7,05%, a 64,10 reais, liderando as altas do Ibovespa, que mostrava acréscimo de 0,06%. As ações chegaram a 64,77 reais na máxima até o momento, cotação intradia recorde. No ano, os papéis já acumulam alta de 85,5%.

A Weg disse que os efeitos da pandemia foram sentidos principalmente na demanda por equipamentos de ciclo curto, nas áreas de Motores Comerciais e Appliance, Tintas e Vernizes e também Motores Industriais, cuja retração de volumes foi similar no mercado brasileiro e no exterior.

"A paralisação das operações de alguns clientes e a incerteza na demanda desses produtos foram fatores determinantes para a queda na entrada de pedidos ao final do trimestre passado e início do segundo trimestre, resultando em menor receita reportada em parte destas áreas de negócios."

A companhia ressaltou que houve melhora gradual ao longo do trimestre na dinâmica de entrada de pedidos para os negócios de ciclo curto. A avaliação da empresa é que isso indica que, aparentemente, os piores meses de entrada de pedidos para esses negócios foram abril e maio.

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A companhia ponderou, contudo, que não pode afirmar que a crise foi superada, argumentando que incertezas em relação à recuperação econômica dos países onde atua e possível segunda onda global de contágio pelo coronavírus podem impactar seus negócios nos próximos meses.

(Edição de Eduardo Simões)

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