Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
A Major Drilling Group International divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2025, revelando uma significativa diferença no lucro por ação (LPA) em comparação com as previsões. A empresa registrou um LPA de US$ 0,01, ficando abaixo do esperado US$ 0,1033, marcando uma surpresa de -90,32%. A receita foi de US$ 187,5 milhões, ligeiramente abaixo da previsão de US$ 187,84 milhões. As ações viram uma modesta queda de 0,92% nas negociações após o fechamento, encerrando a US$ 8,58.
Principais destaques
- O LPA do 4º tri da Major Drilling ficou significativamente abaixo das expectativas, impactando o sentimento dos investidores.
- A receita cresceu 11,6% em comparação ao ano anterior, mas as margens brutas diminuíram.
- A empresa continua a inovar com novas tecnologias de perfuração e parcerias.
- Perspectiva positiva para o 1º tri de 2026, antecipando um aumento de 20% na receita.
Desempenho da empresa
A Major Drilling reportou um robusto aumento de receita de 11,6% ano a ano para o 4º tri de 2025, alcançando US$ 187,5 milhões. No entanto, o lucro líquido caiu drasticamente para US$ 1 milhão, contra US$ 9,9 milhões no ano anterior. O foco da empresa em serviços especializados de perfuração permanece forte, representando 60% da receita total. Apesar de um trimestre desafiador, a Major Drilling mantém uma vantagem competitiva com uma das frotas mais modernas do setor e uma forte presença na América do Sul e Central.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 187,5 milhões, alta de 11,6% em relação ao ano anterior
- Lucro por ação: US$ 0,01, queda em relação aos US$ 0,12 do ano passado
- Margem bruta ajustada: 22,8%, queda em relação aos 26,9%
- EBITDA: US$ 20,5 milhões, queda em relação aos US$ 25,3 milhões
- Dívida líquida: US$ 3,9 milhões
- Liquidez total disponível: US$ 123 milhões
Resultados vs. previsão
O lucro por ação do 4º tri da Major Drilling de US$ 0,01 ficou significativamente abaixo da previsão de US$ 0,1033, representando uma surpresa de -90,32%. A receita também ficou ligeiramente abaixo das expectativas, em US$ 187,5 milhões, comparada à previsão de US$ 187,84 milhões. Isso marca um desvio notável da tendência histórica da empresa de atingir ou superar as previsões.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, as ações da Major Drilling sofreram uma queda de 0,92%, fechando a US$ 8,58 nas negociações após o expediente. Esse movimento está dentro do contexto de sua faixa de 52 semanas, que viu máximas de US$ 9,77 e mínimas de US$ 6,51. A pequena queda reflete preocupações dos investidores com os resultados abaixo das expectativas e pressões nas margens.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Major Drilling prevê um aumento de 20% na receita para o 1º tri de 2026, impulsionado pelo aumento dos orçamentos de exploração e pela demanda contínua por serviços especializados de perfuração. A empresa espera margens melhores no próximo trimestre, apoiadas por iniciativas estratégicas e avanços tecnológicos.
Comentários da diretoria
O CEO Denis Larocque destacou a demanda contínua por serviços especializados, afirmando: "Apesar da necessidade urgente de repor reservas tanto de ouro quanto de metais críticos, os gastos com exploração ainda não alcançaram os níveis necessários para resolver essa questão". O CFO Ian Ross acrescentou: "Continuamos a ver altos níveis de demanda por nossos serviços especializados".
Riscos e desafios
- A queda nas margens brutas representa um risco para a lucratividade.
- Flutuações nos preços das commodities podem impactar as fontes de receita.
- Os gastos globais com exploração permanecem abaixo dos níveis ideais.
- Incertezas econômicas em mercados-chave podem afetar as operações.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre os esforços de expansão da empresa na América do Sul, particularmente no Peru e na Colômbia. Os executivos enfatizaram a implantação de novas plataformas nessas regiões e destacaram o desempenho estável na Australásia e África. O foco na exploração de minerais críticos e cobre também foi discutido como uma prioridade estratégica para o futuro.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.