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Investing.com — A GoEZ Limited divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, ficando abaixo das expectativas dos analistas com um lucro por ação (LPA) de US$ 3,53 contra os US$ 4,53 previstos. A receita atingiu US$ 392 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 403,75 milhões esperados. O mercado reagiu negativamente, com as ações da GoEZ caindo 8,67%, fechando a US$ 145,10, abaixo do fechamento anterior de US$ 158,88.
Principais destaques
- O LPA da GoEZ ficou US$ 1 abaixo das previsões, marcando uma diferença significativa.
- A receita cresceu 10% em relação ao ano anterior, mas não atendeu às expectativas.
- O preço das ações caiu 8,67% após o anúncio dos resultados.
- A carteira de empréstimos expandiu 24%, indicando forte crescimento nos financiamentos.
- O índice de eficiência melhorou, reduzindo as despesas operacionais como percentual dos recebíveis.
Desempenho da empresa
A GoEZ Limited registrou um aumento de 10% na receita total em relação ao ano anterior, atingindo US$ 392 milhões. Apesar desse crescimento, a empresa enfrentou desafios para atender às expectativas de lucro, com o lucro líquido ajustado caindo 9%. A carteira de empréstimos mostrou crescimento robusto, aumentando 24% para US$ 4,79 bilhões, sugerindo forte demanda pelos produtos de crédito da GoEZ. A empresa também melhorou seu índice de eficiência para 26,1%, refletindo uma melhor gestão de custos.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 392 milhões, alta de 10% em relação ao ano anterior
- Lucro operacional ajustado: US$ 148 milhões, alta de 3%
- Lucro líquido ajustado: US$ 60 milhões, queda de 9%
- LPA diluído ajustado: US$ 3,53, queda de 8%
- Carteira de empréstimos: US$ 4,79 bilhões, alta de 24% em relação ao ano anterior
Resultados vs. previsões
O LPA real da GoEZ de US$ 3,53 ficou abaixo dos US$ 4,53 previstos, marcando uma diferença significativa nas expectativas. A receita também ficou abaixo da previsão de US$ 403,75 milhões, chegando a US$ 392 milhões. Este desempenho contrasta com trimestres anteriores em que a GoEZ atingiu ou superou as expectativas, destacando um início de ano desafiador.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, o preço das ações da GoEZ caiu 8,67%, fechando a US$ 145,10. Esta queda reflete a decepção dos investidores com os resultados abaixo do esperado e a receita insuficiente. O desempenho das ações contrasta com sua máxima de 52 semanas de US$ 206,02, indicando um ambiente de mercado desafiador para a empresa.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a GoEZ espera que sua carteira de empréstimos cresça entre US$ 275-300 milhões no 2º tri de 2025. A empresa projeta um rendimento total em sua carteira de empréstimos ao consumidor de 31-32% e prevê perdas de crédito de 8,75-9,75%. A GoEZ está focada em otimizar seu mix de produtos e aprimorar estratégias de gestão de risco, com planos para lançar um novo cartão de crédito ainda em 2025.
Comentários da diretoria
O CEO Dan Rees destacou o foco estratégico da empresa, afirmando: "Estamos expandindo a gama de produtos, engajando o conjunto mais amplo de canais de distribuição e avançando bem no desenvolvimento dos ativos digitais junto com as lojas e agências". O presidente executivo David Ingram expressou satisfação com a qualidade das originações de empréstimos, enquanto o diretor de risco Jason Appel enfatizou a otimização contínua das ofertas de empréstimos e da tolerância ao risco de crédito.
Riscos e desafios
- Potencial impacto de novos tetos de taxas de juros na lucratividade.
- Gerenciamento de perdas de crédito dentro da faixa projetada.
- Garantia de crescimento contínuo em um mercado competitivo de empréstimos não prime.
- Adaptação às mudanças na demanda de crédito ao consumidor e nas condições macroeconômicas.
- Equilíbrio entre despesas operacionais e investimentos em tecnologia e inovação.
Perguntas e respostas
Analistas questionaram as estratégias da GoEZ para gerenciar perdas de crédito e o potencial impacto de novos tetos de taxas de juros. A empresa abordou preocupações sobre despesas operacionais e investimentos em tecnologia, mantendo a confiança em suas orientações para 2025 apesar dos desafios de desempenho no 1º tri.
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