Brasil rejeita alegações dos EUA e diz não reconhecer legitimidade do USTR para investigar práticas comerciais do país
ZAPORIZHZHIA, Ucrânia (Reuters) - Ataques aéreos russos no sudeste da Ucrânia mataram pelo menos 19 pessoas durante a noite, segundo autoridades, horas depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter dito que reduziria o prazo para Vladimir Putin alcançar a paz.
Dezesseis pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas quando a Rússia bombardeou uma prisão na região de Zaporizhzhia, na linha de frente, em um ataque que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse ter sido "deliberado".
"Os russos não podiam ignorar que estavam atingindo civis naquela instalação", escreveu ele no X. "E isso foi feito depois que uma posição completamente clara foi expressa pelos Estados Unidos."
Separadamente, um ataque com míssil contra um hospital na região vizinha de Dnipropetrovsk matou uma mulher grávida de 23 anos e outras duas pessoas, acrescentou Zelenskiy. Ele disse que um total de 22 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas.
A Rússia intensificou os ataques aéreos muito além da linha de frente de sua invasão em grande escala, agora em seu quarto ano, à medida que avança no campo de batalha com ganhos contínuos.
Trump, ressaltando sua frustração com Putin, disse na segunda-feira que daria 10 ou 12 dias para que a Rússia fizesse progressos para acabar com a guerra.
Em um comunicado, o Ministério da Justiça da Ucrânia disse que o refeitório da prisão foi destruído e outras partes foram danificadas em um ataque que envolveu quatro bombas aéreas altamente explosivas e feriu 42 pessoas.
Inicialmente, a pasta havia informado que 17 pessoas foram mortas, mas depois revisou a contagem.
A Reuters não conseguiu verificar o relato de forma independente, e não houve comentário imediato da Rússia.
Ambos os lados negam ter civis como alvo em seus ataques, mas milhares de civis foram mortos no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
(Reportagem de Lidia Kelly e Dan Pelschuk)