Por Emma Thomasson
BERLIM (Reuters) - A Puma (DE:PUMG) prevê que suas margens brutas serão reduzidas por descontos no quarto trimestre, apesar de uma nova coleção da cantora Rihanna que ajudou a companhia alemã de roupas esportivas a elevar suas vendas e perspectivas de ganhos operacionais em 2017.
A Puma informou nesta terça-feira que suas vendas no terceiro trimestre aumentaram 23 por cento na Europa, Oriente Médio e África, 16 por cento nas Américas e 10 por cento na Ásia/Pacífico, em valores ajustados pelo câmbio.
Assim como sua rival alemã Adidas (DE:ADSGn), que divulgará resultados no dia 9 de novembro, a Puma tem aproveitado uma revitalização no mercado norte-americano, uma vez que consumidores preferem seus estilos retrô ao invés dos tênis de basquete, prejudicando as marcas Under Armour (N:UAA) e Nike (N:NKE).
"O relacionamento da Rihanna com a gente torna a marca atual e quente de novo entre os consumidores mais jovens" disse o CEO da Adidas, Bjorn Gulden, a repórteres, acrescentando que o crescimento dos produtos femininos da Puma está superando outras áreas da companhia.