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VILLANUEVA DE LA SIERRA, Espanha (Reuters) - A Espanha enfrentava 14 grandes incêndios na sexta-feira, com as autoridades alertando sobre "condições desfavoráveis" para combater as chamas que já mataram sete pessoas e queimaram uma área do mesmo tamanho de Londres.
Uma onda de calor de 12 dias e ventos do sul fizeram com que os bombeiros enfrentem outro dia desafiador em um dos piores verões para incêndios dos últimos 20 anos, disse Virginia Barcones, diretora-geral dos serviços de emergência.
"Na parte ocidental do país, a situação é extremamente preocupante", afirmou Barcones na RTVE.
Na Galícia, várias frentes se uniram para formar um incêndio ainda maior, forçando o fechamento de rodovias e serviços ferroviários para a região.
Os incêndios na província de Ourense, na Galícia, se espalharam para a província vizinha de Zamora. Embora muitas pessoas tenham sido retiradas, algumas ficaram para trás para proteger suas casas.
"No vilarejo, algumas pessoas têm tratores e fizeram uma barreira contra o fogo em uma área plana com menos colinas", disse à Reuters Loli Baz, uma professora de 52 anos do vilarejo de Villanueva de la Sierra.
"Estamos esperando que o fogo desça para tentar detê-lo, para que não chegue às casas do vilarejo."
Os bombeiros têm lutado para apagar incêndios florestais no sul da Europa, com as chamas alimentadas pela prolongada onda de calor que atinge a região.
A agência meteorológica nacional da Espanha, AEMET, alertou sobre o risco extremo de incêndio no norte e no oeste do país, já que as temperaturas devem chegar a 40 graus Celsius na costa norte.
"Hoje será outro dia muito difícil, com um risco extremo de novos incêndios", escreveu o primeiro-ministro Pedro Sánchez no X.
(Reportagem de Michale Gore, Charlie Devereux e Ana Cantero)