Justiça argentina manda Kirchner e mais 8 pagarem quase R$ 3 bi

Publicado 16.07.2025, 09:08
© Reuters.  Justiça argentina manda Kirchner e mais 8 pagarem quase R$ 3 bi

Um juiz argentino determinou que os 9 condenados por corrupção no caso Vialidad, entre eles a ex-presidente Cristina Kirchner (Partido Justicialista, centro-esquerda), deverão pagar uma multa de 684,9 bilhões de pesos argentinos (cerca de R$ 3 bilhões) no prazo de 10 dias úteis.

A decisão foi tomada pelo TOF 2 (Tribunal Oral Federal 2) na 3ª feira (15.jul.2025), estabelecendo o prazo final para pagamento nas primeiras horas de 13 de agosto de 2025.

“Intime-se as pessoas condenadas ao pagamento da soma de 684.990.350.139,86 pesos [cerca de R$ 3.018.067.482,72], a qual deverá ser depositada à conta e ordem do tribunal no prazo de 10 dias úteis contados a partir da notificação do presente”, estabelece a resolução judicial.

O valor bilionário foi definido depois de o tribunal receber um relatório do corpo de peritos contábeis da Suprema Corte argentina, que atualizou o montante a ser devolvido pelos condenados.

Caso o prazo não seja observado, a próxima etapa será a execução dos bens dos condenados até atingir o valor fixado. O tribunal ordenou ao Banco da Nação Argentina a abertura de uma conta judicial específica “para materializar o pagamento em questão”.

Segundo informações publicadas pelo jornal argentino Clarín, que teve acesso à decisão, a Justiça argentina rejeitou os cálculos apresentados tanto pelo perito que representa Cristina Kirchner quanto pelos representantes do Ministério Público.

Os juízes Jorge Gorini e Rodrigo Giménez Uriburu classificaram o objeto da sentença como um “gravíssimo caso de corrupção” ao analisarem o valor. Segundo a resolução, o montante corresponde à determinação fidedigna do dano causado ao erário público.

Os 9 condenados, incluindo a ex-presidente e o empresário Lázaro Báez, foram intimados a realizar o pagamento. Esta é a 1ª condenação de Cristina Kirchner confirmada pela Suprema Corte da Argentina.

O caso envolve irregularidades em obras públicas realizadas na província de Santa Cruz, na Patagônia, durante os governos Kirchner.

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