Oi adia balanço e propõe grupamento de ações na proporção 25:1
(Reuters) - A primeira eleição parlamentar da Síria sob sua nova administração islâmica, marcada para setembro, não incluirá a província de Sweida, no sul, e duas outras províncias devido a preocupações com a segurança, disse a comissão eleitoral neste sábado.
Centenas de pessoas foram mortas em julho em confrontos na província de Sweida entre combatentes drusos e tribos beduínas sunitas e forças governamentais.
Israel interveio com ataques aéreos para impedir o que disse serem assassinatos em massa de drusos pelas forças do governo.
Os drusos são uma minoria do islamismo, com adeptos na Síria, Líbano e Israel. A província de Sweida é predominantemente drusa, mas também abriga tribos sunitas, e as comunidades enfrentam tensões de longa data por terras e outros recursos.
O Comitê Superior para Eleições da Assembleia Popular disse que a votação também seria adiada nas províncias do norte de Hasaka e Raqqa até que um "ambiente seguro" fosse estabelecido, de acordo com a agência de notícias estatal SANA.
As cadeiras alocadas às três províncias permanecerão vagas até que as eleições possam ser realizadas, disse o porta-voz da comissão, Nawar Najmeh, à SANA.
O chefe da comissão eleitoral disse no mês passado que a votação para a Assembleia Popular de 210 membros ocorreria entre 15 e 20 de setembro.
(Reportagem de Laila Bassam)