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CAIRO (Reuters) - A Síria afirmou nesta segunda-feira que Israel enviou 60 soldados para assumir o controle de uma área dentro da fronteira síria ao redor do Monte Hermon, dizendo que a operação violou sua soberania e representou uma ameaça adicional à segurança regional.
Israel não comentou imediatamente a acusação do Ministério das Relações Exteriores da Síria, que ocorre no momento em que os dois países se engajam em conversações mediadas pelos Estados Unidos para diminuir a escalada do conflito no sul da Síria. Damasco espera chegar a um acordo de segurança que possa eventualmente abrir caminho para conversações políticas mais amplas.
O incidente de segunda-feira ocorreu próximo ao topo de uma colina estratégica com vista para Beit Jinn, uma área do sul da Síria próxima à fronteira com o Líbano, informou o ministério. Israel também prendeu seis sírios no local, de acordo com moradores da região.
A área é conhecida pelo contrabando de armas pelo grupo libanês Hezbollah, alinhado ao Irã, e por facções jihadistas palestinas. Incursões israelenses anteriores ocorreram principalmente na província de Quneitra.
No domingo, os militares israelenses compartilharam imagens do que, segundo eles, eram tropas localizando instalações de armas na semana passada no sul da Síria.
"Essa perigosa escalada é considerada uma ameaça direta à paz e à segurança regional", disse o Ministério das Relações Exteriores da Síria em um comunicado.
Israel tem citado preocupações com a segurança para suas intervenções militares dentro da Síria desde a queda de Bashar al-Assad em dezembro passado, incluindo o que considera sua obrigação de proteger os membros da minoria drusa no sul da Síria.
(Reportagem de Jaidaa Taha, Suleiman Al-Khalidi e Tala Ramadan)