Por Jon Herskovitz e Rich McKay
(Reuters) - A tempestade tropical Gordon atingiu a ponta sul da Flórida com fortes ventos e chuva nesta segunda-feira e é esperada para se fortalecer para um furacão na próxima vez que atingir solo na região central da Costa do Golfo dos Estados Unidos na noite de terça-feira, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC).
A tempestade era prevista para chegar à terra no final de terça-feira perto da fronteira entre Louisiana e Mississippi e despejar até 20 centímetros de chuva em algumas áreas do sul dos EUA que ainda se recuperam de furacões de um ano atrás.
A Gordon gerava ventos de 80 quilômetros por hora nesta segunda-feira conforme se movia a 27 quilômetros por hora a oeste-noroeste, segundo o NHC.
onforme a tempestade cruzava a ponta sul da Flórida na manhã desta segunda-feira, autoridades fecharam as praias no condado de Miami-Dade e alertaram sobre possíveis inundações em ruas.
Na tarde desta segunda-feira a tempestade havia passado sobre o Estado. Não houve relatos de feridos ou mortos ou de quaisquer danos a prédios, disse Alberto Moscoso, porta-voz da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida.
No ano passado, poderosos furacões atingiram o Texas, a Flórida e Porto Rico, causando milhares de mortes, centenas de bilhões de dólares em danos, grandes quedas de energia e devastação a centenas de milhares de estruturas.
O governador de Louisiana, John Bel Edwards, disse no domingo que havia acionado a Equipe de Ação de Crise do Estado como precaução. A produtora de petróleo norte-americana Anadarko Petroleum Corp (NYSE:APC) retirou funcionários e encerrou produção nesta segunda-feira em duas plataformas offshore. Outras companhias com operações de produção e refino na Costa do Golfo disseram estar protegendo instalações.
A Guarda Costeira dos EUA também alertou que os portos de Nova Orleans, assim como de Gulfport e Pascagoula, em Mississippi, podem ter que fechar dentro de 48 horas, quando fortes ventos da tempestade Gordon são esperados para chegar na região.
(Reportagem de Rich McKay, em Atlanta, Alex Dobuzinskis, em Los Angeles, e Jonathan Allen, em Nova York)