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BRUXELAS (Reuters) - Todas as opções estão na mesa se Israel não cumprir suas promessas de facilitar a ajuda humanitária em Gaza, disse a principal diplomata da União Europeia nesta terça-feira.
"A morte de civis que buscam ajuda em Gaza é indefensável", escreveu a chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, em um post no X, acrescentando que ela conversou com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, "para relembrar nosso entendimento sobre o fluxo de ajuda e deixou claro que as forças de Israel devem parar de matar pessoas nos pontos de distribuição".
Neste mês, Kallas disse que Israel havia concordado em expandir o acesso humanitário a Gaza, incluindo o aumento do número de caminhões de ajuda, pontos de passagem e rotas para centros de distribuição.
"Todas as opções permanecem na mesa se Israel não cumprir suas promessas", declarou Kallas.
Na segunda-feira, duas dezenas de países ocidentais pediram que Israel encerre imediatamente sua guerra em Gaza e criticaram o que descreveram como "matança inumana" de palestinos, dizendo que era "apavorante" que mais de 800 civis tenham sido mortos enquanto buscavam ajuda.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel chamou a declaração de segunda-feira de "desconectada da realidade" e disse que ela enviaria uma mensagem errada ao Hamas.
As autoridades de saúde de Gaza disseram que mais de 59.000 palestinos morreram durante o conflito de 21 meses em Gaza.
A guerra começou quando militantes liderados pelo Hamas invadiram Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e levando 251 reféns para Gaza, de acordo com os registros israelenses.
(Reportagem de Makini Brice)