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Por Daniel Trotta
(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou no domingo interferir em um acordo para construir um novo estádio de futebol americano em Washington, D.C., a menos que o time local da NFL, agora conhecido como Commanders, mude seu nome de volta para Redskins.
O time de futebol americano abandonou o nome Redskins em 2020, após décadas de críticas de que se tratava de uma injúria racial.
Trump já havia pedido o retorno do nome Redskins -- e que o time de beisebol Cleveland Guardians voltasse a adotar o nome Indians -- em outras ocasiões, mas no domingo ele acrescentou que pode tomar medidas oficiais.
"Posso impor a eles uma restrição de que, se não mudarem o nome de volta para o original ’Washington Redskins’ e se livrarem do ridículo apelido ’Washington Commanders’, não farei um acordo para que construam um estádio em Washington", disse Trump em um post em sua plataforma Truth Social.
O time mudou-se de Washington para o subúrbio de Landover, Maryland, em 1997, mas no início deste ano chegou a um acordo com o governo local do Distrito de Columbia para retornar à cidade com um novo estádio que deverá ser inaugurado em 2030.
Trump tem autoridade limitada para intervir de acordo com a atual lei interna que rege a supervisão federal do Distrito de Columbia, mas ele levantou a perspectiva de assumir mais controle, dizendo aos repórteres em fevereiro: "Acho que deveríamos assumir Washington, D.C."
Os representantes do Commanders não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Alguns torcedores defenderam a readoção do nome Redskins por tradição, mas as principais organizações de direitos indígenas se opuseram ao nome, incluindo o Congresso Nacional dos Índios Americanos, a Associação de Assuntos Indígenas Americanos e a Cultural Survival.
Pelo menos um grupo, a Native American Guardians Association, apoiou o nome Redskins e o "uso respeitoso dos nomes e imagens dos índios americanos nos esportes, na educação e na vida pública".
O tratamento dado à população indígena após a chegada dos colonizadores europeus aos EUA continua sendo um assunto de grande debate. Alguns historiadores o descrevem como genocídio, enquanto outros preferem o termo limpeza étnica.
(Reportagem de Daniel Trotta, em Carlsbad, Califórnia)