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12 Fases: A Trajetória do Dólar no Governo Bolsonaro

Publicado 17.03.2020, 16:34

O primeiro turno
Depois de atingir o valor de R$ 4,05 durante a campanha eleitoral, o preço do dólar fechou em R$ 3,76 após o primeiro turno das eleições de 2018. O mercado se agrada da expressiva vitória de Jair Bolsonaro, com 46,03% dos votos.

O segundo turno
Já precificado durante a campanha do segundo turno, o dólar atinge R$ 3,60 após vitória de Bolsonaro. A confiança em um ministro da Economia liberal e defensor da abertura de mercado anima investidores em relação ao país.

FED interfere aumentando juros
Mesmo com a confiança no novo governo brasileiro, o dólar fecha o ano de 2018 em R$ 3,88 devido ao aumento da taxa de juros nos EUA. A decisão do FED em aumentar os juros acaba atraindo investidores de outros países (inclusive do Brasil) que buscam investimentos mais seguros. Esse movimento faz com que haja uma fuga de dólar de países menos desenvolvidos, fazendo com que o preço da moeda norte-americana suba.

Preparativos da reforma da previdência
Janeiro de 2019 termina com o dólar a R$ 3,65. Mesmo com a tensão entre EUA e China, os investidores internacionais se sentem confiantes com o apoio de grande parte da população a Jair Bolsonaro, demonstrando possível facilidade na aprovação de reformas junto ao Congresso. A indicação de uma nova previdência pesada confirma atenção especial do governo em relação à política fiscal do país.



O início do enxugamento da reforma
Declarações de Bolsonaro sinalizando possível desidratação da reforma, em conjunto com tensão entre governo e congresso faz dólar chegar a R$ 3,75 no final de fevereiro. As rusgas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do presidente da República, Jair Bolsonaro, continuam durante o mês de março e sinaliza possível adiamento da reforma da previdência, o que causa a alta do dólar a R$ 3,91.

Guerra comercial entre EUA e China pressiona economia mundial
Mesmo com investidores confiantes em relação a aprovação da reforma, dólar atinge R$ 4,03. O cenário externo começa a ganhar importância relevante no preço da moeda. As tensões entre EUA e China aumentam após Donald Trump aumentar as taxas sobre produtos chineses, gerando retaliação de Pequim, que prometeu aplicar tarifas em produtos americanos.

Acordo UE-Mercosul e otimismo com a reforma derrubam o dólar
Impactado pelo acordo UE-Mercosul, dólar cai para R$ 3,84 no final de junho. Paulo Guedes e Davi Alcolumbre sinalizam alinhamento na necessidade da aprovação urgente da reforma e agrada mercado. Tensão entre EUA e China continua no radar.

Combo negativo: guerra comercial + desaceleração global + crise argentina + Amazônia
O cenário externo caótico em agosto fez o dólar subir fortemente a R$ 4,14. A crescente tensão entre China e EUA tem o maior impacto no preço da moeda norte-americana. Após Pequim anunciar novas tarifas em produtos americanos, Donald Trump reagiu aumentando as taxas em produtos chineses a 30%. Além disso, os indicadores de desaceleração global preocupam o mercado.
Desse lado, o aumento no número de queimadas na Amazônia causa intensa briga de Bolsonaro com ambientalistas e chefes de outros países. Respinga também a crise fiscal e monetária na Argentina, nosso terceiro maior parceiro comercial.

Quedas de juros no Brasil e manifestações pela América do Sul mantém o dólar em alta
Cortes consecutivos de juros no Brasil incentivam o consumo, diminuem dívidas de empresas e do governo e aumentam os investimentos privados, entretanto, contribuem para um dólar mais alto.
O que atraia investidores de outros países para o Brasil era a elevada taxa de juros oferecida. O investidor estrangeiro prefere investir em países mais seguros quando a diferença de rentabilidade não é tão distante. Ao cortar juros, o Brasil passa a entregar rentabilidade parecida com outros países mais desenvolvidos. Ao fazer isso, o investidor tira dólar do país, causando a alta da moeda norte-americana em relação ao real.
Manifestações pela América do Sul impactam de forma expressiva a alta do dólar. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Venezuela ajudam a levar o dólar a R$ 4,24.

Dólar cai no final do ano e termina em alta de 3,5% em 2019
Mesmo em ano complicado e repleto de desconfianças e tensões, o dólar fechou em R$ 4,01. Após Paulo Guedes causar alta do dólar no curto prazo (indicando que a moeda permaneceria elevada), a sinalização de possível acordo entre EUA e China incentivou e animou investidores, ajudando a derrubar a moeda norte-americana na reta final.



Morte do iraniano e o surgimento do novo coronavírus
2020 começa com a impactante morte do general Qasem Soleimani pelos EUA. Ato deixou o mundo em alerta para uma possível nova guerra. O dólar já saltava para R$ 4,05.
Um vírus capaz de prejudicar todo comércio mundial aparece causando pânico nas bolsas de valores do mundo inteiro. O dólar, ainda em janeiro, bate R$ 4,28. Nem o acordo tão esperado assinado entre EUA e China segura a moeda norte-americana.

Pandemia: o vírus entra para os livros de Economia e História
A escalada no preço do dólar é incrivelmente veloz e impactante, assim como o contágio pelo novo vírus ao redor do mundo. O vírus capaz de fechar comércios, aeroportos e fábricas, é também responsável por cancelar eventos, viagens e esportes. O dólar chega a R$ 5,04. Preço inimaginável há pouco tempo.
Os governos mundiais e os Bancos Centrais tentam estimular a economia através de políticas monetárias e fiscais expansionistas.
A incerteza gera pânico nas bolsas globais. Ninguém sabe o impacto final provocado pelo coronavírus na economia, portanto, é plausível dizer que o mercado nunca esteve no escuro por tanto tempo.

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