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Os fundos negociados em bolsa (ETFs) se tornaram veículos de investimento populares nos últimos anos. Até outubro, havia cerca de 2.700 ETFs listados nas bolsas americanas, com quase US$7 trilhões sob gestão. Há um ano, esse número estava abaixo de 2.220.
Hoje, apresentamos dois fundos temáticos que acabam de ser listados. Os leitores interessados devem observar que esses fundos são pequenos e não têm um histórico considerável de negociação. Por isso, os potenciais investidores devem fazer uma análise mais aprofundada antes de apertar o botão de compra.
Na década de 1990, Clayton Christensen, da Harvard Business School, cunhou a expressão “inovação disruptiva”. Trata-se de um processo pelo qual um produto ou serviço assenta raízes inicialmente em aplicações simples no fundo do mercado para, em seguida, ascender implacavelmente, chegando inclusive a desbancar concorrentes estabelecidos.
Entre os exemplos de inovações disruptivas, podemos citar o iPhone da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), o serviços de streaming da Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34), as varejistas de desconto Aldi e Lidl, o serviço de referência da internet Wikipédia ou a plataforma de acomodação Airbnb (NASDAQ:ABNB) (SA:AIRB34).
De acordo com a MSCI, as tecnologias disruptivas “podem transformar nossas vidas, negócios e até mesmo a economia global. Elas desafiam indústrias tradicionais e têm um excepcional potencial de crescimento”.
Embora a inovação disruptiva e a tecnologia disruptiva não se refiram ao mesmo conceito, compreensivelmente existe certa sobreposição entre eles. O fundo Harbor Disruptive Innovation (NYSE:INNO) investe em empresas que estão no centro dessas tecnologias e modelos de negócio transformadores e de ponta. O fundo começou a ser negociado no início de dezembro.
O INNO é um ETF com gestão ativa. Os 10 principais nomes respondem por cerca de um terço do seu patrimônio líquido de quase US$6 milhões.
Entre os principais nomes da sua carteira estão: a fornecedora de equipamentos semicondutores Lam Research (NASDAQ:LRCX) (SA:L1RC34), o peso-pesado da inteligência artificial e semicondutores NVIDIA (NASDAQ:NVDA) (SA:NVDC34), a gigante da tecnologia Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34), a varejista de comércio eletrônico Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34); a “queridinha” dos veículos elétricos Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34); e a empresa de software como um serviço ServiceNow (NYSE:NOW) (SA:N1OW34).
O fundo começou a ser negociado em 2 de dezembro a US$20,27. Ele fechou o pregão de ontem cotado a US$19,19.
Tecnologias emergentes também estão impactando a indústria alimentícia. A população global é de cerca de 8 bilhões de pessoas e deve alcançar a marca de 10 bilhões até 2050. Essa taxa de crescimento pressionará os recursos naturais e diversas indústrias, inclusive a de alimentos e agricultura. Ao mesmo tempo, a mudança climática e as novas preferências dos consumidores estão afetando o que comemos e bebemos.
Por isso, Wall Street está prestando bastante atenção a empresas novas e estabelecidas que operam nesses segmentos. Entre as tendências de maior destaque estão a agricultura vertical, a agricultura de precisão, proteínas alternativas e biotecnologia agrícola.
Métricas recentes mostram que o investimento global em empresas de tecnologia agroalimentícia em 2020 disparou para US$22,3 bilhões e continua crescendo a uma taxa anual composta de 50%.
O fundo VanEck Future of Food ETF (NYSE:YUMY) é outro ETF com gestão ativa e que fornece acesso a empresas de tecnologia e inovação em agricultura. Essas empresas, por exemplo, lideram ou se beneficiam da agricultura ambientalmente sustentável, da maior produtividade no campo e de inovações alimentícias.
O YUMY possui 50 ações e também começou a ser negociado no início de dezembro. Os 10 principais nomes respondem por cerca de 38% do seu patrimônio líquido de US$2,5 milhões.
Em termos setoriais, temos produtos de consumo básico (42,1%), seguidos de materiais (34,6%), indústria (14,7%) e tecnologia da informação (3,0%). Mais de 57% das empresas têm sede nos EUA. Em seguida estão Suíça (8,37%), Dinamarca (6,45%), Suécia (5,24%), Canadá (3,54%) e México (3,52%).
Entre os principais nomes da sua carteira estão: a empresa de sementes e proteção de cultivos Corteva (NYSE:CTVA); Oatly (NASDAQ:OTLY), produtos alternativos a laticínios à base de aveia; Appharvest (NASDAQ:APPH), que foca em tecnologia agrícola sustentável; o grupo de fragrâncias e sabores Givaudan (OTC:GVDNY); e Ingredion (NYSE:INGR), que fornece ingredientes alimentícios.
O fundo estreou custando US$24,29 por cota em 2 de dezembro. No pregão de ontem, era negociado a US$24,59.
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