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5 Megaempresas de Tecnologia Devem Divulgar Resultados Espetaculares no 4T

Publicado 20.01.2021, 12:33
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A temporada de resultados do quarto trimestre em Wall Street começará mesmo a topo vapor nos próximos dias. 

Os investidores estão se preparando para mais uma safra incerta de balanços, em vista do impacto negativo da persistente crise do coronavírus em diversos setores e indústrias.

Com o Nasdaq Composto perto da sua máxima histórica, o foco estará voltado mais uma vez às cinco maiores empresas americanas de tecnologia, que devem divulgar seus balanços na próxima semana.

A expectativa é que todas as cinco apresentem resultados trimestrais acima das expectativas, consolidando ainda mais seu domínio do setor tecnológico.

1. Microsoft

  • Divulga resultados em 26 de janeiro, após o fechamento do mercado

  • Estimativa de crescimento do LPA:+8,6% ano a ano

  • Estimativa de crescimento da receita:+9% ano a ano

A Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34) está voando alto. Esse titã do software e da infraestrutura está registrando forte demanda por seus serviços baseados na nuvem graças à adoção generalizada do teletrabalho durante a pandemia.

A empresa sediada em Redmond, Washington, viu suas ações dispararem cerca de 29,5% nos últimos 12 meses, superando a alta de 14% do S&P 500 no mesmo período.

Suas ações, que atingiram a máxima recorde de US$ 232,86 em 2 de setembro, fecharam a US$ 216,44 na terça-feira. Com uma capitalização de mercado de US$ 1,63 trilhão, a Microsoft é a segunda empresa mais valiosa do mundo.

MSFT Diário

A Microsoft apresentou resultados acima das expectativas no último trimestre e deve divulgar seu balanço na terça-feira, 26 de janeiro, após o fechamento.

As estimativas de consenso convergem para um LPA de US$ 1,64 para seu segundo trimestre fiscal, melhorando em relação a US$ 1,51 no ano anterior. A receita deve alcançar a máxima histórica de US$ 40,2 bilhões, uma alta de 9% sobre vendas de US$ 36,9 bilhões no mesmo período do ano anterior, graças à forte demanda por seus produtos de computação na nuvem.

Além desses números, os investidores se debruçarão sobre o crescimento no seu segmento de Intelligent Cloud, que abrange Azure, GitHub, SQL Server, Windows Server e outros serviços corporativos. A receita da Microsoft com nuvem comercial saltou 31% ano a ano, para US$ 15,2 bilhões em seu último trimestre, ao passo que a receita proveniente dos serviços Azure disparou 48%.

Outra métrica-chave que estará em foco será o desempenho da unidade de Produtividade e Processos Empresariais da Microsoft. Esse segmento crucial abrange o pacote de produtividade em nuvem do Office 365, seu aplicativo de comunicações Teams e o LinkedIn, além dos produtos e serviços na nuvem da Dynamics.

Apesar de elevados valores de mercado – a gigante da tecnologia está sendo negociada bem acima de 34 vezes seus resultados dos últimos 12 meses –, a Microsoft ainda parece ser uma boa aposta para o futuro, considerando a forte demanda por seus serviços baseados na nuvem, responsável por torná-la uma das líderes nesse setor.

2. Apple

  • Divulga resultados em 27 de janeiro, após o fechamento do mercado

  • Estimativa de crescimento do LPA:+12% ano a ano

  • Estimativa de crescimento da receita:+11,4% ano a ano

As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) mostraram muita força nos últimos 12 meses. A pandemia fez disparar a demanda de seus serviços por assinatura, como iTunes Music, Apple TV+ e Apple Arcade.

Os papéis da empresa, que já haviam decolado cerca de 60% no ano passado, fecharam a US$ 127,83 ontem, não tão distantes da máxima recorde de US$ 138,78 atingida em 29 de dezembro.

A empresa sediada em Cupertino, Califórnia, tem uma capitalização de mercado de US$ 2,18 trilhões, o que a faz ser a companhia mais valiosa listada nas bolsas dos EUA.

AAPL Diário

A Apple superou as estimativas de lucro e receita no trimestre passado e divulgará seu próximo balanço após o fechamento do mercado na quarta-feira, 27 de janeiro.

O consenso dos analistas converge para um LPA de US$ 1,40 para seu primeiro trimestre fiscal de 2021, que inclui a temporada de festas de fim de ano, um salto de 12% em bases anuais. A expectativa é que a receita cresça mais de 11% ano a ano para US$ 102,3 bilhões, refletindo a disparada da demanda por sua mais nova linha de modelos iPhone 12 com tecnologia 5G.

Além do lucro e da receita, Wall Street ficará de olho no crescimento do segmento de wearables – que inclui AirPods e Apple Watch –, além da sua área de serviços.

Quaisquer atualizações sobre o crescimento dos negócios de iPad e Mac também atrairão o interesse dos investidores, já que ambos tiveram forte desempenho durante os confinamentos, registrando taxas de crescimento de receita de 46% e 29%, respectivamente, no último trimestre.

O mais importante para os investidores é sua projeção para o atual trimestre, após a gigante do iPhone ter evitado fazer isso por causa da incerteza gerada pelo impacto da pandemia em seus negócios.

3. Facebook

  • Divulga resultados em 27 de janeiro, após o fechamento do mercado

  • Estimativa de crescimento do LPA:+23% ano a ano

  • Estimativa de crescimento da receita:+24,4% ano a ano

O Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) viu suas ações ficarem para trás em relação às outras grandes empresas de tecnologia, saltando “apenas” 17,5% nos últimos 12 meses, por causa de preocupações com o impacto negativo gerado pelo discurso de ódio e a desinformação em sua plataforma de rede social.

Apesar disso, a gigante das redes sociais conseguiu aumentar seu público em toda a sua família de aplicativos, que também inclui Instagram, Messenger e WhatsApp. A rede social possui agora 3,2 bilhões de usuários em suas plataformas.

As ações do FB fecharam ontem a US$ 261,10, bem abaixo da sua máxima recorde de US$ 304,67 tocada em 26 de agosto. Nos níveis atuais, a empresa sediada em Menlo Park, Califórnia, está avaliada em US$ 726,7 bilhões, fazendo com que seja a menor das grandes empresas de tecnologia e a única com uma capitalização de mercado abaixo de US$ 1 trilhão.

FB Diário

O Facebook superou as estimativas de lucro e receita no terceiro trimestre e deve divulgar seus resultados para o quarto trimestre na quarta, 27 de janeiro, após o fechamento dos mercados americanos.

O consenso converge para um LPA de US$ 3,15 para o período, uma alta de 23% em relação a US$ 2,56 no mesmo período do ano anterior. A receita, enquanto isso, deve crescer mais de 24% ano a ano para US$ 26,2 bilhões, graças à forte demanda de anunciantes durante a temporada de festas.

Dessa forma, a receita publicitária do Facebook – que cresceu 22% ano a ano no terceiro trimestre apesar do atual boicote global de mais de 1.000 anunciantes – será acompanhada de perto pelos investidores.

Além disso, também estarão em foco os detalhes do crescimento da base de usuários da mídia social. O Facebook declarou que seus usuários ativos diários cresceram 12% para 1,82 bilhão no último trimestre, enquanto os usuários ativos mensais também saltaram 12% para 2,74 bilhões.

Apesar do aumento da preocupação com assuntos regulatórios, após um comitê do Congresso acusar o Facebook de monopólio nas redes sociais, a ação ainda é uma boa aposta, considerando seu histórico de forte crescimento.

4. Amazon

  • Divulga resultados em 2 de fevereiro, após o fechamento do mercado

  • Estimativa de crescimento do LPA:+10,3% ano a ano

  • Estimativa de crescimento da receita:+36,7% ano a ano

Considerada uma das maiores beneficiárias da crise provocada pela Covid-19, a Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) superou em muito o desempenho do mercado mais amplo nos últimos 12 meses, disparando quase 68%, com os americanos acelerando a mudança para as compras on-line.

As ações da AMZN atingiram a máxima recorde de US$ 3.552,25 no início de setembro e fecharam ontem a US$ 3.120,76. Com um valuation de US$ 1,51 trilhão, a companhia sediada em Seattle , Washington, é a terceira empresa mais valiosa listada na bolsa de valores dos EUA.

AMZN Diário

A Amazon superou as estimativas de resultados para o terceiro trimestre no fim de outubro e divulgará seu próximo balanço após o fechamento do mercado na terça, 2 de fevereiro.

O consenso converge para um LPA de US$ 7,14, que indica um crescimento anualizado de cerca de 10% em relação ao LPA de US$ 6,47. A receita, enquanto isso, deve saltar 37% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 119,6 bilhões, refletindo a força tanto do e-commerce quanto da computação na nuvem.

Os investidores também se debruçarão sobre o sucesso da unidade de computação na nuvem da companhia, para ver se continua com seu impressionante ritmo de expansão. A receita do Amazon Web Services saltou 29% para US$ 11,6 bilhões no terceiro trimestre.

O crescimento em sua unidade de serviços por assinatura, composta principalmente pelo Amazon Prime e seus 150 milhões de membros pagantes, também está em foco. Os números desse segmento aumentaram 53% em cada um dos últimos dois trimestres.

Apesar de preocupações com a reforma antitruste em meio a alegações de que a empresa monopoliza seus serviços para suprimir a concorrência, a gigante da tecnologia é um dos melhores nomes para ter em carteira neste ano.

5. Google

  • Divulga resultados em 2 de fevereiro, após o fechamento do mercado

  • Estimativa de crescimento do LPA:+1,3% ano a ano

  • Estimativa de crescimento da receita:+14,4% ano a ano

A Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), empresa controladora do Google, viu suas ações saltarem quase 21% no ano passado, graças ao repique da receita dos seus negócios de publicidade e busca em meio à pandemia de coronavírus.

A ação, que atingiu sua máxima recorde a US$ 1.843,13 no início de dezembro, fechou ontem a US$ 1.784,47. A empresa tem uma capitalização de mercado de US$ 1,21 trilhão, o que a fazer ser a quarta empresa mais valiosa das bolsas de valores dos EUA.

GOOGL Diário

A Alphabet superou as estimativas de lucro e receita para o terceiro trimestre no fim de outubro e deve divulgar seus próximos resultados financeiros após o fechamento do mercado americano na terça, 2 de fevereiro.

As estimativas consensuais para o quarto trimestre convergem para um LPA de US$ 15,55 ante US$ 15,35 no mesmo período do ano anterior. A previsão de receita é de cerca de US$ 52,7 bilhões, aumentando 14% sobre vendas de US$ 46,1 bilhões em bases anualizadas.

Os investidores ficarão de olho nas taxas de crescimento da unidade de Propriedades do Google, que inclui a busca na internet, os anúncios no YouTube e a Play Store. A receita desse segmento cresceu 10%, para US$ 31,4 bilhões, no último trimestre.

Além disso, outro segmento que deve registrar um crescimento explosivo é a lucrativa plataforma Google Cloud, cujas vendas dispararam 45%, para US$ 3,44 bilhões, no 3º tri.

Além disso, os investidores estarão atentos a mais detalhes sobre a recente notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA abrirá um processo antitruste contra o Google. Parte do processo tem a ver com acusações de que a companhia monopoliza sua função de pesquisa na internet para eliminar a concorrência.

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