A sessão anterior foi uma repetição do final da sessão retrasada, com os investidores animados com os sinais emitidos pelo Fed, mesmo com o forte resultado do ADP Employment e o resultado anterior, que podem influenciar o Payroll a ser divulgado hoje.
Ainda assim, em ambos os casos, alta mais ou menos expressiva, a tendência é de uma leitura positiva do mercado de trabalho, com foco bastante expressivo nos indicadores inflacionários.
Localmente, a possibilidade de apresentação de uma reforma ampla da previdência foi um dos motes de novos recordes nominais do índice B3 e segundo pesquisa XP, o mercado imagina uma alta superior a 25% em caso de aprovação da versão ampla.
Na sessão de hoje, além do Payroll, dados do setor de construção e estoques, a produção industrial e balança comercial chamam a atenção no Brasil, com a atividade econômica ainda demandando estímulos, o que se evidencia no forte fechamento das curvas de juros futuros.
Apesar do ânimo recente dos investidores, o longo prazo ainda parece muito mais desafiador do que sugere o renovado apetite pelo prêmio de maior risco.
Em resumo, há muitos tons de ‘cisnes’ em vista no mercado para considerar o curto prazo uma referência.
Atenção aos resultados corporativos de ExxonMobil (NYSE:XOM), Chevron, Merck, Honeywell, Accenture, Sony, Honda, BBVA (MC:BBVA), Hitachi, Deutsche Bank, LG, Mitsui e Electrolux.
CENÁRIO POLÍTICO
Para a área econômica, Renan está aí, firme e forte ao lado do governo e no curto prazo, esta pode ser uma preocupação a menos. Todavia, o problema está longe de estar neste ponto.
Renan tem uma série de processos nas costas, sendo um dos maiores críticos à operação Lava Jato e à pessoa do juiz Sérgio Moro, o que pode dificultar a aprovação de diversos projetos contra o crime organizado.
Ainda que pragmáticos, pelo lado negativo Renan e Maia representam a velha política em meio à um congresso altamente renovado e tendem a ser eleitos hoje.
Já pelo lado positivo, podem trazer ao novo governo trânsito necessário para avançar nas pautas de congresso como conseguia Temer, até o episódio JBS (SA:JBSS3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, com balanços corporativos.
Na Ásia, o fechamento foi misto, atento à questão comercial e dados chineses mais fracos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos na em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta no minério de ferro.
O petróleo abre em queda, com dados chineses abaixo das expectativas.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,4%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,6471 / -0,91 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / 0,166%
Dólar / Yen : ¥ 108,91 / 0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / -0,397%
Dólar Fut. (1 m) : 3652,18 / -2,10 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,39 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,01 % aa (-1,82%)
DI - Janeiro 22: 7,66 % aa (-2,42%)
DI - Janeiro 25: 8,64 % aa (-2,81%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,41% / 97.394 pontos
Dow Jones: -0,06% / 25.000 pontos
Nasdaq: 1,37% / 7.282 pontos
Nikkei: 0,07% / 20.788 pontos
Hang Seng: -0,04% / 27.931 pontos
ASX 200: -0,03% / 5.863 pontos
ABERTURA
DAX: -0,232% / 11147,14 pontos
CAC 40: -0,107% / 4987,40 pontos
FTSE: 0,612% / 7011,63 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 97675,00 pontos
S&P Fut.: -0,026% / 2703,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,456% / 6883,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,27% / 80,62 ptos
Petróleo WTI: -0,28% / $53,64
Petróleo Brent:0,03% / $60,86
Ouro: -0,02% / $1.320,94
Minério de Ferro: 1,80% / $84,45
Soja: -0,45% / $16,58
Milho: 0,33% / $378,00
Café: 0,09% / $106,50
Açúcar: 0,00% / $12,76