Conforme citamos recentemente, se enganou ontem quem imaginou que a guerra comercial havia se apaziguado.
Trump acredita ser um xadrezista, sem saber as regras do jogo e isso influencia em muito seu comando nos EUA.
No dia em que as atenções deveriam se voltar ao Payroll e principalmente, os custos de mão de obra, o contexto já está totalmente tomado pelo anúncio de taxação adicional de 100 produtos chineses.
Reforçando nossa premissa, a guerra comercial, caso se alongue, tem um potencial inflacionário aos EUA além do que preconiza o Fed e o processo de aperto monetário pode se intensificar, com consequências ainda não medidas pelos economistas.
E quem disse que não podia piorar?
CENÁRIO POLÍTICO
Brasília está insegura, mais do que nunca.
A simbologia da prisão do ex-presidente coloca outros investigados em pé de igualdade com o restante da população, sobrando esperança àqueles com foro privilegiado ou nos que depositam esperanças no retorno das instâncias infinitamente longas.
Não há felicidade ou comemoração no evento, pois triste é a nação que tem um dos seus maiores líderes recentes preso. Isso em termos populares e não de feitos, pois além de fomentar programas assistenciais e se beneficiar de um cenário econômico excelente com o boom das commodities, lula teve um governo medíocre e sem avanços econômicos e reformas decentes.
Ao que se destaque a primeira reforma previdenciária, mirando os funcionários públicos e manter os ganhos do plano Real e parte das equipes econômicas, o restante foi marcado por erros crassos a partir da crise de 2008.
Seria muito interessante que este fosso o ponto de virada para o Brasil, porém o saudável ceticismo dos brasileiros precisa ser alimentado, pois os interesses de continuidade do cenário anterior agirão com certeza. Um dia triste para o Brasil.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY caem, com mais um capítulo da guerra comercial sino-americana.
Na Ásia, o fechamento foi negativo na sua maioria, acompanhando a questão chinesa, com exceção das bolsas chinesas.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, com exceção do ouro, destino certo em momentos de maior risco.
O petróleo abre em queda em Londres e NY, com a piora da tensão da questão comercial.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3457 / 0,46 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / 0,025%
Dólar / Yen : ¥ 107,39 / 0,000%
Libra / Dólar : US$ 1,40 / 0,100%
Dólar Fut. (1 m) : 3345,79 / 0,02 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,25 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,04 % aa (-1,12%)
DI - Janeiro 21: 8,02 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 25: 9,56 % aa (-1,04%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,01% / 85.210 pontos
Dow Jones: 0,99% / 24.505 pontos
Nasdaq: 0,49% / 7.077 pontos
Nikkei: -0,36% / 21.568 pontos
Hang Seng: 1,11% / 29.845 pontos
ASX 200: 0,00% / 5.789 pontos
ABERTURA
DAX: -0,480% / 12246,13 pontos
CAC 40: -0,456% / 5252,62 pontos
FTSE: -0,181% / 7186,46 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 85429,00 pontos
S&P Fut.: -0,518% / 2648,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,538% / 6564,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,46% / 86,78 ptos
Petróleo WTI: -0,41% / $63,28
Petróleo Brent:-0,38% / $68,07
Ouro: -0,18% / $1.324,21
Minério de Ferro: -0,43% / $62,67
Soja: 1,29% / $18,82
Milho: -1,03% / $385,50
Café: -0,13% / $117,35
Açúcar: -0,24% / $12,31