Após aproximadamente 17 horas de negociações, a Grécia parece ter chegado a um acordo com a Europa.
Entre as medidas a serem implementadas pela Grécia, uma novidade que gera polêmica: os alemães exigem a criação de um fundo de privatizações segregado no valor de 50.000 milhões de euros, o que pode se transformar numa situação particularmente difícil para Tsipras conciliar com as propostas de seu próprio partido. No entanto, o fundo deve ser sediado em Atenas e não em Luxemburgo, como queriam os alemães.
Nesta quarta-feira, dia 15 de julho, o parlamento grego deve aprovar todas as reformas propostas, para que se possa dar continuidade às negociações.
Os mercados reagem bem às notícias e, a menos que as propostas sejam rejeitadas na quarta-feira, devem permanecer nesta tendência (as indicações de que se chegaria a um acordo levaram os mercados a subir desde a quinta-feira da semana passada).
O Euro, pelo terceiro fim de semana consecutivo, abre com gap e, logo, fecha ao longo da sessão. Isto indica que a divisa tem funcionado quase como um valor refúgio devido às incertezas. Agora, espera-se mais tranquilidade para a divisa, que deve voltar a funcionar como moeda de financiamento.
Outros eventos em foco esta semana são a publicação do IPC e dos dados de desemprego do Reino Unido, que podem estimular o GBP/USD que vem numa tendência baixista, e as declarações de Janet Yellen da Fed no congresso.
Na temporada de resultados nos EUA, esta semana teremos as publicações dos resultados dos bancos, da eBay e do Google, o que deve mover bastante os mercados.