Um sinal péssimo.
Esqueçam o culto messiânico que revolve o presidente Lula e infelizmente, o articulador de tal movimento.
O que importa realmente é a insegurança jurídica e institucional sinalizada pelo STF.
Algumas pessoas citam o respeito à Constituição Federal como argumento, porém na visão global, a decisão do STF de 2016 apoiando a prisão em segunda instância era na verdade uma correção de uma excrecência tipicamente brasileira, ou seja, famosa jabuticaba.
Os “garantistas” do STF agem no interesse corporativo, classicista, afinal, que advogado não quer um cliente culpado, com posses e que pode quase indefinidamente adiar uma decisão judicial contra si através de recursos ilimitados e uma suprema corte concentradora, limitada e lenta?
É o paraíso da impunidade. Ao investidor estrangeiro, o sinal não poderia ser pior.
Àqueles com quem mantenho constante contato, a decisão foi decepcionante e parte destes já sofreu no Brasil mais de uma vez com desrespeito a contratos e constantes judicializações.
O ímpeto de investir no Brasil fica prejudicado, principalmente daqueles dispostos a dispender grandes quantidades de recursos, como no caso do saneamento básico, uma mina de ouro em termos de investimentos globais de infraestrutura.
A esperança reside no parlamento fazer um mea culpa e correr atrás do atraso na correção da legislação vigente, ainda que as reformas não possam ser atrasadas de maneira alguma.
Voltando ao mercado financeiro, a China divulgou nesta noite a balança comercial, com quedas abaixo das expectativas de exportações e importações em dólar e uma surpresa com a alta de 2,1% nas exportações em Yuan.
Com isso, o saldo continua positivo em US$ 42,8 bi, acima das projeções e do mês anterior.
A China continua a emitir sinais positivos da guerra comercial, com Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio da China, reiterando que Pequim e Washington concordaram em cancelar simultaneamente algumas tarifas existentes sobre os produtos.
O problema ainda é o ensurdecedor silêncio de Trump sobre o assunto
Atenção aos resultados de Allianz, Duke, Crédit Agricole, Mahindra e Kroton.Localmente, em destaque os balanços de Alpargatas, OSX, M.Dias Branco e Ser Educacional
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ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa na sua maioria e os futuros NY abrem em baixa, no aguardo por avanços na guerra comercial.
Na Ásia, fechamento misto no aguardo de avanços nas tratativas comerciais.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos até os 3 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao ouro.
O petróleo abre em queda, em ritmo de espera.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,49%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1014 / 0,66 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / -0,036%
Dólar / Yen : ¥ 109,35 / -0,064%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,039%
Dólar Fut. (1 m) : 4092,25 / 0,18 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,43 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,54 % aa (1,11%)
DI - Janeiro 23: 5,62 % aa (0,90%)
DI - Janeiro 25: 6,21 % aa (1,14%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,1262% / 109.581 pontos
Dow Jones: 0,6629% / 27.675 pontos
Nasdaq: 0,2840% / 8.435 pontos
Nikkei: 0,26% / 23.392 pontos
Hang Seng: -0,70% / 27.651 pontos
ASX 200: -0,04% / 6.724 pontos
ABERTURA
DAX: -0,221% / 13260,05 pontos
CAC 40: -0,280% / 5874,51 pontos
FTSE: -0,255% / 7387,50 pontos
Ibov. Fut.: 1,03% / 110001,00 pontos
S&P Fut.: -0,240% / 3078,50 pontos
Nasdaq Fut.: -0,213% / 8217,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,33% / 79,75 ptos
Petróleo WTI: -0,77% / $56,37
Petróleo Brent:-0,55% / $61,47
Ouro: -0,02% / $1.465,86
Minério de Ferro: -0,52% / $82,55
Soja: 0,71% / $15,77
Milho: -0,27% / $374,75
Café: -0,09% / $108,65
Açúcar: -0,24% / $12,31