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Ações da Microsoft Estão Baratas, Após Recuo de 25%?

Publicado 23.05.2022, 11:24
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • Ações da Microsoft acumulam queda de 25% neste ano, com os investidores evitando empresas de alto crescimento.
  • A MSFT é uma gigante da tecnologia de alta qualidade e baixo risco, com ampla vantagem competitiva.
  • O último balanço da companhia mostra que a fabricante de software continua crescendo forte.
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  • Quando os mercados entram em espiral de baixa, fica difícil separar o joio do trigo. Durante a recente queda, os investidores estão vendendo tudo indiscriminadamente, fazendo com que os valores de algumas empresas muito bem administradas fiquem bastante atraentes para carteiras de longo prazo.

    A segunda empresa mais valiosa dos EUA, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34), é um exemplo disso. Seus papéis acumulam queda de 25% neste ano, com os investidores evitando ações de alto crescimento no momento em que o Federal Reserve aperta de forma agressiva as condições financeiras, movimento que pode jogar a economia americana em uma recessão.

    MSFT semanal 2019-2022

    O atual ciclo de baixa ocorre após dois anos de intensa valorização das ações da MSFT. Somente em 2021, a gigante do software valorizou-se quase 55%, praticamente o dobro da expansão do índice de referência Nasdaq 100.

    Ninguém sabe até quando perdurará a atual liquidação, mas há alguns argumentos que nos fazem acreditar que vale a pena aproveitar a queda dos papéis da Microsoft para comprá-los.

    A empresa com sede em Redmond, Washington, é uma gigante de alta qualidade e baixo risco no setor de tecnologia, onde tem ampla vantagem competitiva. A fabricante de software está entre as empresas mais bem posicionadas para resistir aos distúrbios econômicos, além de ter grande poder de precificação para compensar as pressões inflacionárias.

    A Microsoft está bem inserida na economia digital, graças ao seu diversificado modelo de negócios que inclui os produtos Office, seus serviços na nuvem e uma unidade de jogos. Sua unidade de computação na nuvem é o principal fator por trás do avanço de 285% das suas ações nos últimos cinco anos, período em que o CEO Satya Nadella também desbravou novas áreas de crescimento no segmento.

    Essa impressionante sequência de ganhos, de acordo com muitos analistas, tem mais espaço para prosseguir. Um dos principais fatores por trás desse otimismo é a transição de toda a indústria para a computação na nuvem, que só está começando.

    A unidade Azure da Microsoft, que aluga potência computacional a startups e empresas maiores, deve se destacar nos próximos anos. De acordo com a Wedbush Securities, o gasto mundial com serviços na nuvem deve ser de aproximadamente US$ 1 trilhão na próxima década, à medida que as empresas gastam mais com a computação na nuvem.

    Resiliente na recessão

    O último balanço da Microsoft mostra que a empresa continua crescendo forte, enfrentando bem os transtornos na cadeia de suprimentos e as pressões inflacionárias. A unidade Azure, atrás apenas do serviço AWS da Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) no segmento de serviços de infraestrutura na nuvem, registrou um crescimento de 46% no 1º tri fiscal da companhia, ficando dentro das expectativas.

    A empresa também mostrou força em reservas comerciais, um indicador de receitas futuras, graças ao impulso de acordos plurianuais para o Office 365, Microsoft 365 e Azure. As renovações de contratos ilustram a satisfação dos clientes com os produtos da Microsoft na nuvem.

    Graças a esses fatores, as ações da Microsoft continuam entre as favoritas dos analistas.

    MSFT - consenso dos analistas

    Fonte: Investing.com

    Em um levantamento feito pelo Investing.com com 50 analistas, 47 deles recomendavam compra na ação, indicando um potencial de alta de 44%.

    MSFT - valor justo

    Fonte: InvestingPro

    Da mesma forma, de acordo com diversos modelos de valuation do InvestingPro, como múltiplos P/L e P/V, ou valores terminais, o valor justo médio da ação da MSFT era de US$ 312,71, um potencial de alta de 24% em relação ao atual valor do mercado.

    O RBC, em nota emitida na semana passada, reiterou a classificação da Microsoft como acima da média, dizendo que a companhia mostraria sua resiliência em uma recessão. Sua nota disse ainda:

    “Realizamos reuniões virtuais entre os investidores e o departamento de RI da Microsoft. No tiramos de mais importante foi o seguinte: 1) sem mudança no comentário macro/demanda, e acreditamos que o modelo de negócios continuará resiliente em caso de recessão; 2) o impacto dos aumentos salariais são mínimos, e nossa expectativa é que haja uma expansão da margem no ano fiscal de 2023."

    Outro banco de investimento, o Barclays (LON:BARC), também reiterou a classificação da Microsoft como acima da média, dizendo que o software de comunicação corporativa Teams “é uma oportunidade de US$ 85 bilhões”. A nota disse o seguinte:

    “Recentemente, percebemos um maior nervosismo dos investidores em relação às oportunidades de crescimento futuro da franquia Microsoft Office. No entanto, acreditamos que, ao reconhecer a grande oportunidade que a empresa tem de aprofundar a penetração do Teams, essas preocupações perdem razão de ser. Dessa forma, a Microsoft deve ser vista como um investimento premium no universo de software”.

    O forte balanço e o programa de dividendos da Microsoft oferecem outra sólida motivação de compra para investidores que buscam boas oportunidades neste momento de incerteza. A MSFT paga atualmente US$ 0,62 a cada trimestre para o rendimento anual de 0,93%. Mas, com reservas de caixa de mais de US$ 130 bilhões, a empresa tem poder de fogo suficiente para respaldar suas ações através de recompras de papéis e elevações de dividendos.

    A Microsoft é uma das únicas duas empresas de capital aberto a ter um rating de triplo A pelas agências de classificação de crédito Moody e S&P Global Ratings.

    Conclusão

    Ainda que a Microsoft, juntamente com outras gigantes da tecnologia, possa recuar mais na atual liquidação do mercado, essa fraqueza pode ser encarada como uma oportunidade de compra em suas ações. A correção oferece a chance de assumir uma posição em uma empresa excelente cuja vantagem competitiva ainda está pouco ameaçada.

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