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Açúcar: Indicador do Cristal (SP) Recuou 4,68% em Março

Publicado 07.04.2021, 09:25
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O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) recuou 4,68% em março, fechando a R$ 104,15/saca de 50 kg no dia 31. A média mensal foi de R$ 107,58/saca de 50 kg, 0,11% inferior à de fevereiro (R$ 107,70/saca de 50 kg) e 37,13% acima da média de março/20 (R$ 78,45/saca de 50 kg), em termos nominais. Os preços médios do açúcar cristal oscilaram com certa força ao longo de março no mercado spot de São Paulo. Enquanto algumas usinas estiveram flexíveis em baixar os valores de suas ofertas, principalmente quando os negócios envolviam maiores quantidades, outras, com menor disponibilidade de açúcar, seguiram firmes nos preços. Nas últimas semanas de entressafra, o mercado seguiu com as atenções voltadas para a nova temporada 2021/22 do Centro-Sul, que se inicia oficialmente em abril. Devido ao período de seca no ano passado, o Cepea estima que o estado de São Paulo deve ter um atraso de cinco a 13 dias no início da moagem, dependendo da região, em relação ao começo da safra passada (2020/21). Até o final de abril, 106 usinas já estarão em operação.

Segundo a Unica, na primeira quinzena de março, as unidades da região Centro-Sul processaram 1,67 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, queda de 43,25% em relação à safra passada. A quantidade fabricada alcançou 51,46 mil toneladas de açúcar, aumento de 26,02% na comparação com 2019/20. No acumulado da temporada 2020/21 até 16 de março, a moagem somou 600,47 milhões de toneladas, variação positiva de 3,02% em relação à anterior. Já a produção de açúcar totalizou 38,28 milhões de toneladas, 44,29% superior à safra 2019/20. No Nordeste, com várias usinas encerrando seus estoques, as negociações no mercado spot de açúcar seguiram em ritmo lento, com preços estáveis ao longo de março. Ressalta-se que com a oferta restrita a poucas unidades, os valores mantiveram-se em patamares altos. No entanto, a demanda também esteve retraída, com alguns compradores apenas vendendo estoques de seus produtos finais. Desde o início da safra 2020/21, o volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras do Norte-Nordeste atingiu a marca de 51,16 milhões de toneladas, segundo a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio). O volume de cana processado nesta safra apresentou uma queda discreta em comparação com a safra anterior, de 0,7%, com total de 51,5 milhões de toneladas. Entretanto, a produção de açúcar manteve a tendência de crescimento em relação ao ciclo 2019/20, registrando alta de 4,9%, com 2,95 milhões na presente safra, contra 2,81 milhões de t na anterior.

Em março/2021, o Indicador mensal do açúcar cristal CEPEA/ESALQ em Pernambuco foi de R$ 112,08/sc de 50 kg, altas de 1,51% frente a fevereiro/2021 e de 35,84% em relação a março/2020, em termos nominais. Em Alagoas, o Indicador mensal foi de R$ 111,77/sc, altas de 3,81% em relação a fevereiro/2021 e de 34,24% frente a março/2020, também em termos nominais. Na Paraíba, o Indicador mensal do cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 109,35/sc, com altas de 1,20% em relação a fevereiro/2021 e de 29,79% frente a março/2020. No mercado internacional, os valores do demerara seguiram pressionados em março, mesmo com os índices macroeconômicos favorecendo o aumento nas cotações. A temporada 2021/22 no Centro-Sul brasileiro deve começar um pouco mais tarde do que a anterior (2020/21), e a Sucden estima que a produção total de cana-de-açúcar na região cairá cerca de 10% na nova temporada. Já a produção na Tailândia, no Paquistão e no bloco econômico europeu também deve ser prejudicada por adversidades climáticas. Além disso, o dólar continuou excessivamente apreciado frente à moeda brasileira. Na última semana do mês, os valores na ICE Futures (Bolsa de Nova York) cederam, e o primeiro vencimento voltou a operar na casa dos 14 centavos de dólar por libra-peso, pressionado pela desvalorização do petróleo. Além disso, a Índia espera aumento na produção de açúcar na temporada 2020/21. Outro fator para a queda pode estar atrelado à alta no número de casos de covid-19 na Europa. Além disso, medidas restritivas de locomoção em diversas cidades brasileiras para reduzir a contaminação podem limitar a procura por etanol no País e levar usinas nacionais a produzirem mais açúcar e menos etanol por tonelada de cana. Cálculos do Cepea indicaram que, em fevereiro, as vendas externas do açúcar remuneraram, em média, 1,08% a mais que as internas. Esse cálculo considera o valor médio do Indicador CEPEA/ESALQ e do vencimento Maio/21 (contrato nº 11) da Bolsa de Nova York (ICE Futures), prêmio de qualidade estimado em US$ 50,79/tonelada e custos com elevação e frete de US$ 40,73/tonelada.

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