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Alibaba Está em Ponto de Compra? Charlie Munger, da Berkshire, Acha que Sim

Publicado 09.11.2021, 15:40
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Charlie Munger, sócio de Warren Buffet, está comprando BABA
  • Governo chinês toma ações para calar a boca do fundador da empresa
  • Investidores vêm evitando ações do país asiático
  • Caçadores de valor vasculham ações chinesas, com o mercado americano caro
  • Riscos continuam altos, diante da agressividade do governo chinês

O mercado acionário americano vem registrando máximas e mínimas ascendentes desde a correção provocada pela pandemia em fevereiro e março de 2020. De fato, nos últimos meses, todos os principais índices acionários dos EUA atingiram novas máximas recordes.

Uma das forças que estão impulsionando as ações do país  é a sensação de que não há alternativas para os investidores. Os juros historicamente baixos, o crescimento do lucro das empresas e a tendência de alta incentivam os investidores a continuar comprando ações nos EUA. Contas com tributação diferenciada também criam um natural ambiente de compra desses papéis.

Com as ações americanas nas máximas recordes, é um desafio muito grande identificar valor. Investidores fundamentalistas que buscam valor se deparam com ações negociadas a preços que exigem um crescimento considerável dos seus resultados para que a trajetória de alta se mantenha.

Enquanto isso, as ações chinesas não seguiram os mesmos passos das americanas. Ao mesmo tempo em que o fundo SPDR® S&P 500 (NYSE:SPY) acumulava alta de mais de 25% até 8 de novembro de 2021, o fundo iShares China Large-Cap (NYSE:FXI), que investe nas cinquenta maiores ações chinesas negociadas em bolsas americanas, registrava queda de 14,7%, aproximadamente.

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O Alibaba Group Holdings (NYSE:BABA) (SA:BABA34), gigante chinês do varejo eletrônico, é uma das principais ações na carteira do FXI. As ações do BABA recuaram mais de 30% desde o fim de 2020 até 8 de novembro. Alguns investidores acreditam que o BABA é uma empresa que oferece um atraente valor no atual ambiente.

Charlie Munger, sócio de Warren Buffet, está comprando BABA

Aos noventa e sete anos de idade, Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa) (SA:BERK34) e sócio do CEO Warren Buffett, ainda está bastante ativo no mercado. No início de outubro, o investidor de valor fez uma escolha interessante quando decidiu reforçar seu investimento no Alibaba, uma das ações chinesas que mais acompanhadas de perto.

Em um documento regulatório, a empresa de publicação de jornais e investimento de Munger, Daily Journal, revelou que aumentou sua posição comprada no BABA em mais de 80% durante o terceiro trimestre de 2021, somando mais de 302.000 ações. O que é bastante interessante em vista do desempenho do papel em 2021, que não foi nada menos que horrível.

BABA diário

Fonte de todos os gráficos: Barchart

O gráfico mostra que as ações do BABA encerraram 2020 a US$232,73 e eram negociadas abaixo do nível de US$161 em 8 de novembro. O papel registrou nova mínima de 2021 a US$139,63 em 4 de outubro, quando chegou ao mercado a notícia de que Munger o estava comprando. As ações dispararam até a máxima de US$182,09 em 20 de outubro, mas acabaram perdendo força após o mercado digerir as compras de Munger.

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Mesmo assim, Charlie Munger vê valor no BABA e outras ações chinesas.

Governo chinês toma ações para calar a boca do fundador da empresa

Munger nunca se esquiva de fornecer suas opiniões, mesmo que sejam bastante controversas. No ano passado, o governo chinês fechou o cerco contra o superstar financeiro Jack Ma, cofundador do Alibaba Group, para reduzir seu patrimônio individual no âmbito da iniciativa “riqueza coletiva” empreendida pelo presidente Xi.

A China tem espaço para apenas um superstar, o próprio presidente Xi, que consolidou seu poder e controle sobre o conjunto de 1,4 bilhão de cidadãos do seu país.

Charlie Munger disse que “os comunistas fizeram a coisa certa”. Embora não tenha defendido “todo o sistema chinês” para os EUA, ele “com certeza gostaria que sua parte financeira fosse adotada" por seu país. Suas compras no BABA causaram uma recuperação repentina em várias ações de destaque da China que ficaram sob pressão ao longo do último ano.

Investidores vêm evitando ações chinesas

O fundo FXI investe em grandes empresas da China, cujas ações são negociadas no mercado acionário dos EUA, inclusive o BABA. Depois de tocar a mínima em conjunto com todos os outros mercados em março de 2020, as ações chinesas se recuperaram.

FXI diário

O gráfico destaca o movimento desde US$33,10 em 19 de março de 2020 até a máxima de US$54,52 em 17 de fevereiro de 2020. As ações americanas estenderam o rali, registrando novas máximas de fevereiro até início de novembro de 2021, ao passo que o fundo FXI perdeu força e voltou a ser negociado abaixo do nível de US$40 em 8 de novembro. O FXI está agora mais perto da mínima de março de 2020 do que da máxima de fevereiro de 2021.

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A iniciativa “riqueza coletiva” do presidente Xi, além de tensões com os EUA e Europa e da desaceleração da economia chinesa, acabou pesando sobre as ações do país asiático.

Caçadores de valor vasculham ações chinesas, com o mercado americano caro

É um desafio muito grande encontrar valor no mercado acionário dos EUA.

SPX diário

O gráfico do índice S&P 500 mostra a alta desde a mínima de 2.191,86, em 23 de março de 2020, até o nível de 4.700 em 8 de novembro. O índice vem registrando uma sequência de novas máximas históricas em 2021.

Nesse ínterim, a máxima recorde das ações chinesas continua distante.

FXI mensal

O gráfico de longo prazo mostra que o FXI tocou a máxima recorde em 2007 a US$73,19 por cota. Agora abaixo dos US$40, investidores de valor, como Charlie Munger, acreditam que os potenciais retornos justificam os riscos políticos de investir em empresas chinesas ultimamente.

Riscos continuam altos, diante da agressividade do governo chinês

O retorno de um investimento é sempre uma função do seu risco. Não há dúvidas de que, assim como Munger reforça seu investimento no BABA, o governo chinês reforça seu posicionamento agressivo contra a Europa e os EUA.

As tensões envolvendo Taiwan e a expansão no mar do Sul da China são problemas no cenário geopolítico. A priorização do “coletivo” ao individual é uma questão ideológica que separa o sistema chinês do mundo “livre”.

Mesmo assim, Charlie Munger e um número cada vez maior de investidores estão de olho nas ações das principais empresas do país asiático, que oferecem um valor atraente em comparação com as ações americanas.  

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