Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

AMER3: Quais lições o investidor pode tirar do “Caso Americanas”?

Publicado 20.01.2023, 16:13
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Há poucos dias, os fãs de séries que por acaso trabalham no mercado financeiro provavelmente viram o lançamento de um documentário na Netflix (NASDAQ:NFLX) (BVMF:NFLX34) sobre Bernie Madoff, autor do maior esquema Ponzi da história e ex-presidente da Nasdaq. Apesar de conhecida, a história surpreende dada a posição ocupada pelo executivo. Porém, mais surpreendente ainda é, depois de alguns dias do anúncio da série, vir à tona o que pode ser o maior escândalo contábil da história brasileira, a crise com as Americanas (BVMF:AMER3). 

Durante a semana, a Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido de recuperação judicial da companhia e, no documento, o montante devido foi de fato conhecido por todos, algo da ordem de R$43 bilhões, divididos entre aproximadamente 16 mil credores. 

Essas dívidas estão espalhadas por diversos fundos e bancos do mercado. Por isso, os impactos vistos nas ações foram apenas a ponta do imenso iceberg que vem bater de frente com o sistema financeiro. 

Há quem diga que o chamado “fator Americanas” possa obrigar os bancos a reservar cerca de R$7 bilhões para cobrir eventuais prejuízos com a companhia. 

Por isso, vimos alguns fundos como o do Nubank (BVMF:NUBR33) (NYSE:NU), de reserva de emergência, ou seja, que não deveriam ter oscilações negativas, apresentarem quedas nos rendimentos. 

No dia seguinte à notícia do pedido de recuperação judicial, as gestoras que tinham dívidas das Americanas em carteira sofreram com a remarcação feita pela Anbima. 

Em outras palavras, quem tinha esse produto dentro do portfólio, principalmente debêntures, sofreu perdas. 

O tamanho do prejuízo dependerá da exposição adotada pela equipe de gestão. Embora esses empréstimos tenham sido realizados com garantias, o “default” faz com que os credores agora formem uma longa fila de mais de 15 mil pessoas. 

Além disso, o “caso Americanas” agora coloca novas dúvidas em relação aos ratings atribuídos pelas agências de classificação de risco. Bernie Madoff e a crise de 2008 estão aí para servirem de exemplo. 

Depois da repercussão do caso, duas das principais agências de classificação de risco rebaixaram a nota da companhia. Talvez um pouco tardiamente. 

E a dúvida que fica é: e as demais companhias? 

Este não é o primeiro caso no qual os ratings não refletem o cenário real de uma empresa. E provavelmente não será o último. No futuro, talvez a inteligência artificial nos ajude a encontrar respostas mais precisas. 

Até lá, ainda não foi inventada uma solução melhor do que a diversificação entre diferentes ativos e suas classes. 

Seja em ações, multimercados ou renda fixa, é necessário não concentrar os recursos em apenas um tipo de investimento. 

Opte por estratégias e gestoras diferentes, diversifique entre títulos de dívida pública e privada, busque equipes de gestão bastante diligentes - isto é muito importante -, entenda a tese e olhe a composição quando for investir em fundos, especialmente, de crédito privado. 

Algumas pessoas, mesmo as que investem de forma mais conservadora e em tese não deveriam sofrer com as oscilações, acabaram registrando perdas nos últimos dias. 

A grande lição, como eu disse mais acima, é não apostar todas as fichas em apenas uma jogada. Os exemplos estão aí e, casos como os de Bernie e das Americanas, não serão os últimos. 

Aliás, o caso da varejista brasileira renderia um bom roteiro de filme!  

Últimos comentários

E o que vcs me dizem do dólar em plena quarta feira, 25 de janeiro caindo de 5,20 para 5,02 Centavos? o que está acontecendo com o dólar? será de soja e milho bombeando em todo país, mesmo o Rio Grande do Sul em uma seca de fazer dó? CADE A FORÇA DO DOLAR!!!!!!!!!!!???????????
lição 1 :balanço governança e tudo canto da seria.Cvm nao faz nada pais de pilantras,essa e areal
Tô investindo no meu casamento
já que o diretor das lojas americanas era o um dos conselheiros do banco o Santander, e o banco amargou um prejuízo considerável com as americanas, o que a onteceu com o conselheiro?
Em casos como esse eu invisto 100,00 (cem reais). Isso mesmo, só cem reais e a fundo perdido. Não aporto nada mais. Se um dia voltar a 12 (muito improvável) excelente. Se falir eu perdi só 100 reais. Operem pequeno, bem pequeno e se divirtam aprendendo ao invés de perder dinheiro.
Isso não é investir é jogar na lotaria.
Os auditores são cúmplices da fraude.
Onde esta o dono? O tal de Lemmam !!!
Essa matéria devia se chamar, tudo mais do mesmo sobre a americanas e vamos terminar chovendo no molhado
O mercado financeiro é uma apenas uma ilusão, tesouro direto é a única solução.
Antes do colapso Américas tinha múltiplos preço lucro de 100, já altamente arriscado comprar com esses indicadores , mas os idiotas acreditam em analistas e pagam a conta !!!!
A. lição é que o Barsi sempre teve razão em não investir em varejo
a cvm deveria fiscalizar mais ainda que por sorteio todos os anos 3ou grandes empresas de capital aberto, mas deveria investigar distribuição disfarçada de lucros contratos entregas empresas e distribuidores por exemplo distribuidoras essas que tem somente os controladores como sócios prejudicando o minoritário
BILIONÁRIOS NÃO PAGAM POWRRA NENHUMA!!! ESSA É A LIÇÃO. KKKKK
Que toda empresa de varejo um dia irá quebrar assim como empresas aéreas, turismo, construção civil, frigoríficos. Apostem em empresas elétricas, bancos, seguros, saneamento e telecom.
Nunca confie no Ceo, ele pode quebrar sua empresa
A diferença é que nos EUA rolou cana! Aqui vai rolar champanhe pros operadores do golpe, é cachaça pra afogar as mágoas proa credores, incestidores e funcionários da empresa.
que toda empresa de varejo ira falir... assim cono a Mesbla, etc
se o Brasil fosse mais sério e colocasse os culpados na cadeia , isso não acontecia na Americanas.
Cadeia pro trio de pilantras!!!
invista naquilo que você conhece.
Lições que ficam: 1 - Não acredite cegamente em análise fundamentalista. 2 - Aprenda a ler o histórico de negociações (diário e semanal). 3 - Desconfie de movimentos de alta sem volume. 4 - Aprenda identificar os ciclos do ativo e suas fases. 5 - Seja pragmático(a), se a taxa de juros não ajuda o setor do papel que está investindo, não adianta esperar "milagres". E a mais importante: 6 - aprenda a fazer hedge saudável (o "saudável" está relacionado ao comportamento do papel em relação aos seus pares e o setor em que está como um todo).
muito bom.👍🏼
A lição é: Fique longe de ações na bolsa brasileira. Esse país não é sério, investidor e esterco aqui é a mesma coisa, ninguém respeita. IRBR foi a mesma coisa, ninguém foi preso. A falcatrua compensa.
FAZ O L
kkkk s n ç
O mercado esta infestado de estelionatarios
Isso vai acontecer com todas as empresas. VÃO sobrar apenas a ROMI3, PETRO4, WEG3. O resto é tudo especulação. E os bancos.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.