Nos últimos dias, os futuros do café arábica devolveram parte dos ganhos acumulados na semana anterior. Pressão de venda nas origens e por parte dos fundos que operam na Bolsa de Nova York, bem como o movimento do dólar, favoreceram essa tendência.
Ontem, a divisa norte-americana encerrou os negócios a R$ 3,3659, com alta de 4,06% em relação ao fechamento da última sexta-feira. A valorização do dólar foi influenciada pelo crescimento da aversão ao risco, devido ao Brexit, e à atuação do Banco Central do Brasil, em nível doméstico.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,418 por libra-peso, perdendo 460 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. O vencimento setembro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 1.762 por tonelada, com ganhos de US$ 17 em relação a sexta-feira passada.
No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 498,33/saca e a R$ 404,23/saca, respectivamente, com variação de -0,8% e 1,2% em relação ao fechamento da semana antecedente.