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As 3 melhores ações americanas para investir em dezembro

Publicado 12.12.2022, 16:07
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Estamos na melhor época do ano para ações – pelo menos se você estiver olhando para a estatística certa.

Desde 1950, o S&P 500 terminou dezembro com retornos positivos, mais do que em qualquer outro mês – subiu 73% do tempo, de acordo com o Dow Jones Market Data.

O que move os mercados


Este ano, no entanto, o índice global terá que se recuperar um pouco. Na semana passada, o S&P 500 caiu 3,37%, enquanto o índice Dow Jones recuou 2,77% e o Nasdaq teve baixa de 3,99%.

Na última sexta-feira, 9, o mercado foi pressionado por dados de inflação ao produtor (PPI) de novembro, que registrou leitura acima das expectativas, com alta de 0,3% m/m ante 0,2% m/m esperado pelo consenso, enquanto o núcleo acelerou 0,4% m/m.

Nesta semana, os investidores estarão atentos à última decisão do ano do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed). Por lá, a expectativa do mercado é de que o Fed reduza para um ritmo mais lento sua alta de juros.

Antes da decisão de política monetária do Fed na quarta-feira, 14, há a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

O que comprar

Embora os aumentos de taxas estejam no espelho retrovisor, é justamente nesses momentos que temos as melhores oportunidades de investimento de longo prazo.

Aponto as ações Li Auto (NASDAQ: LI), Crocs (NASDAQ: CROX) e Google (BVMF:GOGL35)(NASDAQ: GOOGL) em minhas recomendações de compra.

Li Auto (NASDAQ:LI)

A Li Auto opera no mercado de carros elétricos na China desenvolvendo, fabricando, comercializando e realizando a manutenção de três modelos SUVs premium (L7, L8 e L9).

A Li Auto foi fundada em 2015, por Li Xiang, e ainda é considerada uma startup chinesa. A companhia atua na nova indústria de veículos de energia renovável (NEV – New Energy Vehicle Industry).

Posicionada no segmento de veículos híbridos (EREV – Extended Range Electric Vehicle), a companhia asiática comercializa veículos desde o final de 2019.

Imagem do L9.
Imagem do L9. Fonte: Wikipedia/ Reprodução

Os carros da Li Auto fazem uso de um misto de tecnologias, contando com o tradicional motor a combustão (ICE – internal combustion engine), bem como com motores elétricos ligados a uma bateria. Todo esse conjunto dá aos veículos uma autonomia superior a 800 km.

Por conta de seu posicionamento de mercado, a Li Auto se diferencia dos seus principais concorrentes diretos (Tesla (NASDAQ:TSLA), NIO, Xpeng (NYSE:XPEV), BYD), pois oferece aos seus clientes um veículo híbrido, que pode ser utilizado tanto com combustível apenas quanto somente com energia elétrica, ou ambos, enquanto o foco dos demais tem sido os veículos puramente elétricos.

Por isso, acreditamos que o posicionamento estratégico da Li Auto endereça muito bem o problema da falta de pontos de recarga apenas para veículos elétricos no país e lhe garante um mercado consumidor ainda maior.

A estratégia atual da fabricante tem como foco o mercado premium (US$ 23 mil e US$ 75 mil por veículo), que atende muito bem a crescente população de classe média e famílias ricas na China.

A Li Auto possui sua própria fábrica. Em 2018, a companhia adquiriu Chongqing Lifan Automobile, a fim de obter a licença de fabricação de veículos na China, dando início à sua jornada.

Recentemente, a empresa completou a primeira fase de construção de sua fábrica em Changzhou, que possui uma capacidade de produção anual de 200 mil veículos.

Atualmente, conta com uma produção de cerca de 15 mil veículos ao mês, com novos recordes sendo atingidos todos os meses.

Em nossa visão, os riscos inerentes a esse investimento são mais políticos e econômicos do que relacionados à empresa ou ao mercado em que a companhia atua.

A guerra comercial entre EUA e China não tem ajudado o fluxo de dinheiro a migrar para empresas chinesas, mesmo as que possuem bons fundamentos, como a Li Auto. Além disso, temos ainda a discussão em andamento de uma possível retirada das empresas chinesas das bolsas de valores americanas, o que poderia ser extremamente ruim para a tese de investimento.

Apesar dos riscos apontados, gostamos da dinâmica do mercado de veículos elétricos na China, que ainda tem muito a crescer. Acreditamos que a Li Auto deve se beneficiar dessa tendência por muitos anos e suas ações, no longo prazo, podem se valorizar, por isso recomendamos a Compra das ações da Li Auto (Nasdaq:LI).

Crocs (NASDAQ:CROX)

A Crocs projeta e fabrica calçados macios, leves, que não deixam marcas, são antiderrapantes, resistentes a odores e feitos de resina.

A empresa possui calçados masculinos, femininos e infantis e comercializa seus produtos no atacado – para grandes redes de varejo –, bem como no varejo tradicional, diretamente para o consumidor final, por meio de lojas próprias e comércio eletrônico.

Sua coleção de sapatos cresceu muito ao longo dos últimos anos, indo desde o onipresente “tamanco clássico” (foto abaixo) para uma variedade de tênis, sandálias e botas.

Recentemente, a empresa adquiriu as operações da Hey Dude, uma marca até então pouco conhecida, mas de excelente qualidade, com uma proposta parecida com a da Crocs.

Modelo Crocs.
Modelo Crocs. Fonte: Fox8/ Reprodução

A empresa tem clientes em mais de 80 países e grande parte dos calçados vendidos é fabricada por outras empresas, principalmente no Vietnã e na China.

A Crocs tem três segmentos operacionais reportáveis ​​com base na natureza geográfica de suas operações: Américas (cerca de 70% das vendas), Ásia-Pacífico (aproximadamente 15%) e Europa, Oriente Médio e África (cerca de 15%).

A meta de longo prazo da companhia é atingir um total de vendas superior a US$ 5 bilhões por ano, em 2026. Para atingir esse número, a estratégia de vendas digitais terá papel fundamental dentro da companhia, sendo que esse canal deverá contribuir com cerca de metade das vendas no longo prazo.

Pouco tempo atrás, em 2019, a Crocs vendia cerca de US$ 300 milhões ao ano por meio dos canais digitais. Em 2021, esse número se aproximou de US$ 800 milhões, um crescimento formidável, mostrando que a companhia acertou na estratégia de vendas digitais.

A empresa também pretende aumentar a linha de produtos, especialmente sandálias, que, segundo a Crocs, possuem um mercado endereçável mundial superior a US$ 30 bilhões. A expectativa é de que o volume de sandálias comercializado cresça 4x em relação ao atual.

A expansão geográfica também terá papel fundamental no crescimento da Crocs, principalmente na Ásia, que deve chegar a 25% do total de vendas da empresa daqui a alguns anos.

Ressaltamos que a empresa pode enfrentar maior competição tanto na Ásia quanto ao redor do mundo. Também destacamos que caso a Crocs não consiga executar muito bem sua estratégia de crescimento até 2026, isso pode retirar valor potencial das operações e assim afetar negativamente as ações na bolsa.

O alto endividamento da companhia, algo como 3,8x Dívida Líquida/EBITDA, também é um ponto de atenção aos investidores, mesmo os de longo prazo.

Vemos boas perspectivas de longo prazo para as ações da Crocs, dado o potencial de crescimento da companhia, que deve acontecer por meio da expansão geográfica de seus produtos, bem como pelo lançamento de novos calçados, por isso recomendamos a Compra das ações da Crocs (Nasdaq:CROX).

Google (NASDAQ:GOOGL)

A máquina que move o mundo. O Google, fundado oficialmente em 1998 por Larry Page e Sergey Brin, na Califórnia, iniciou suas atividades como um mecanismo de busca, que persiste até hoje e se mantém como o principal do planeta.

Em 1999, a empresa entrou no negócio de propaganda (advertising) e atualmente essa é a principal fonte de receita da companhia. Em 2015, a empresa foi reorganizada com a criação da holding Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Inc.

Além do Google, o conglomerado conta com a Calico (saúde), CapitalG (fundo de Private Equity), DeepMind (inteligência artificial), Google Fiber (internet), GV (fundo de Venture Capital), Intrinsic (software robótico), Isomorphic Labs (medicamentos), Verily (saúde), Waymo (condução autônoma), Wing (drones para fretes) e X Development (tecnologia).

Destacamos que todas as subsidiárias estão, de alguma forma, conectadas aos serviços do Google.

Hoje a empresa conta com quase 140 mil funcionários e 85 escritórios espalhados por todos os continentes.

Ao longo dos anos, o Google foi adquirindo outras empresas, como o YouTube e o Waze, que hoje formam seu vasto portfólio de serviços. A empresa conta com tantos serviços e produtos que é impossível enunciar todos aqui.

Além dos serviços online, o Google ainda começou a desenvolver, em 2010, hardwares próprios, como celulares e o Chromecast (para conectar smartphones à televisão).

Entretanto, o grande foco da empresa segue na venda de espaço para propagandas, que representa 80,8% da Receita Total e 87,9% da Receita com Serviços.

Somado a isso, vem crescendo nos últimos anos o segmento do Google Cloud, plataforma na nuvem que serve como solução para hospedagem de sites e aplicativos, além de armazenamento de dados.

Geralmente, empresas contratam esse serviço tanto para organizar seus servidores internos, dando mais agilidade e segurança aos processos de negócios, quanto para criar soluções otimizadas para seus clientes no mercado.

O Google Cloud representava 4,2% da receita em 2018, saltando para 7,5% em 2021 e acreditamos que, ao final de 2022, o montante correspondente a essa linha de negócio deve chegar a 10% das vendas.

A saúde financeira da Alphabet é invejável. Além de ter um portfólio com inúmeros produtos e ter sua principal fonte de receita em algo que dificilmente veremos acabar no médio prazo – as propagandas –, a empresa ainda conta com uma diversificação global muito forte.

Nos últimos quatro anos, a companhia cresceu cerca de 23,4% ao ano, com margens crescentes e uma marca bem conceituada no mercado.

Gráfico apresenta receita por região – Alphabet (2018-2021).

De fato, a Alphabet segue crescendo forte, com um Lucro Operacional e Margem Operacional também aumentando. É importante destacar que o segmento Cloud ainda opera com margens negativas, mas no próximo ano isso deve mudar.

Acreditamos que o mundo possui uma dependência muito grande dos serviços oferecidos pelo Google, o que deve garantir um crescimento das operações e perenidade ao longo dos próximos anos.

O péssimo desempenho das ações da empresa ao longo de 2022, mais associado ao cenário macroeconômico do que a uma deterioração de longo prazo nos fundamentos da empresa, pode ser visto como uma boa oportunidade de investimento de longo prazo.

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