Com o início da colheita de trigo da nova safra no estado de São Paulo e o avanço das atividades no Paraná, produtores têm mostrado maior interesse em negociar, temendo recuos mais expressivos de preços. Segundo pesquisadores do Cepea, a expectativa de boa produção brasileira de trigo e a ampla oferta mundial do cereal têm deixado compradores recuados nas negociações de grandes volumes, reforçando as quedas nos valores. Produtores estão preferindo, inclusive, aproveitar os atuais patamares do trigo e negociar o cereal em detrimento do milho e/ou soja. Entre 19 e 26 de setembro, o preço médio do trigo CEPEA/ESALQ caiu 2,9% no Paraná, fechando a R$ 678,54/t na segunda-feira, 26. No Rio Grande do Sul, a queda foi de 6,6%, com a tonelada a R$ 695,96 no dia 26.
TRIGO: Maior interesse de venda pressiona cotações no BR
Com o início da colheita de trigo da nova safra no estado de São Paulo e o avanço das atividades no Paraná, produtores têm mostrado maior interesse em negociar, temendo recuos mais expressivos de preços. Segundo pesquisadores do Cepea, a expectativa de boa produção brasileira de trigo e a ampla oferta mundial do cereal têm deixado compradores recuados nas negociações de grandes volumes, reforçando as quedas nos valores. Produtores estão preferindo, inclusive, aproveitar os atuais patamares do trigo e negociar o cereal em detrimento do milho e/ou soja. Entre 19 e 26 de setembro, o preço médio do trigo CEPEA/ESALQ caiu 2,9% no Paraná, fechando a R$ 678,54/t na segunda-feira, 26. No Rio Grande do Sul, a queda foi de 6,6%, com a tonelada a R$ 695,96 no dia 26.
As exportações de açúcar voltaram a remunerar mais que o mercado spot paulista, cenário que esteve atrelado ao aumento das cotações internacionais. Segundo pesquisadores do Cepea, usinas elevaram os valores de suas ofertas no mercado spot paulista, mas, como a demanda tem seguido fraca, foram poucos os negócios reportados. Na segunda-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa entre 130 e 180, fechou a R$ 89,06/saca de 50 kg, alta de 2,97% em relação à segunda anterior, 19. O Indicador de Açúcar Cristal ESALQ/BVMF, referente ao produto posto no porto de Santos ou com custos equivalentes, sem impostos, cor Icumsa máxima de 150, que inclui vendas domésticas e para exportação, subiu 3,82% no mesmo período, fechando a segunda-feira em R$ 89,08/saca 50 kg. A alta dos preços internacionais também influenciou o spot nordestino, onde algumas usinas priorizaram as exportações, reduzindo a oferta do produto para o mercado interno e aumentando as cotações.
ETANOL: Demanda firme dobra negócios de hidratado em uma semana
O volume de etanol hidratado comercializado no estado de São Paulo na última semana mais que dobrou em relação à anterior. Distribuidoras se mostraram interessadas em adquirir grandes quantidades no spot, diante da possibilidade de novas altas de preços. Do lado das usinas, conforme pesquisadores do Cepea, mais unidades estiveram ativas, atraídas justamente pelos maiores valores, que vêm sendo observados no correr de setembro, apesar de ser pico de colheita. O Indicador CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) do hidratado foi de R$ 1,6910/litro entre 19 e 23 de setembro, aumento de 4,3% frente ao da semana anterior. Para o anidro, a valorização foi ainda mais forte no período, refletindo a maior demanda de estados do Sul do País – o Indicador semanal CEPEA/ESALQ fechou a R$ 1,8896/l, aumento de 6,9% na mesma comparação. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do hidratado, posto Paulínia (SP), fechou a R$ 1.653,50/m3 (sem impostos) na segunda-feira, 26, alta de 2,6% sobre a segunda anterior.