CENÁRIO MACROECONÔMICO
Após uma semana com foco intenso nos indicadores de mercado de trabalho americano, na atividade econômica brasileira e na ata da última reunião do COPOM, as atenções se voltam às inflações.
Apesar do repique de algumas medidas em virtude da maior taxação de combustíveis e elevação do custo de energia e transporte, a coleta das medidas de preços continua controlada e conferem uma estabilidade consistente à autoridade monetária, ou seja, o ciclo de cortes de juros se garante ainda mais.
Algo semelhante pode ser observado nos EUA, onde a inflação ao varejo e atacado não refletem a melhora da atividade econômica e o aperto monetário perde força constantemente, tanto que as últimas projeções indicam alta de juros somente ao fim do primeiro trimestre de 2018.
Portanto, as medidas de preços conferem uma previsibilidade maior das ações de política monetária tanto em âmbito local, quanto internacional, beneficiando o apetite pelo prêmio de maior risco.
CENÁRIO POLÍTICO
A vitória de Temer foi importante para a manutenção do atual governo, apesar da enorme perda institucional, mas tende a cobrar um forte preço na base de apoio, principalmente com a consolidação do centrão.
O PSDB sai “ferido desta batalha”, porém o governo entende a sua importância para as votações das reformas que devem se desenhar entre os próximos dias.
Todavia, os fiéis a Temer demandam punições exemplares aos traidores, o que pode dificultar em muito as articulações.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é entre negativa e estável na sua maioria e os futuros em NY operam em alta, com mais uma rodada de balanços e sanções à Coreia do Norte. Na Ásia, o fechamento foi positivo, ainda refletindo os excelentes indicadores do mercado de trabalho americano.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda observada no ouro, por conta do dólar global em alta e somente o minério de ferro apresenta alta no porto de Qindao.
O petróleo abriu negativo, mas tenta retomar os US$ 50 em NY, devido à elevação das perfurações nos EUA.
No calendário corporativo, destacam-se os resultados de Booz Allen, Carl Zeiss, Dunlop, Mariott, Sapporo, Tyson Food, Universal, Verifone e Yamaha no exterior e no Brasil, OGX (SA:OGXP3), MarcoPolo, MetalFrio, Mdias, BB Seguridade (SA:BBSE3), AES Tietê (SA:TIET4), AES Eletropaulo e Restoque.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1318 / 0,55 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,229%
Dólar / Yen : ¥ 110,83 / 0,126%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,100%
Dólar Fut. (1 m) : 3141,36 / 0,14 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,87 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,29 % aa (0,24%)
DI - Janeiro 21: 9,16 % aa (0,11%)
DI - Janeiro 25: 9,97 % aa (-0,10%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,18% / 66.898 pontos
Dow Jones: 0,30% / 22.093 pontos
Nasdaq: 0,18% / 6.352 pontos
Nikkei: 0,52% / 20.056 pontos
Hang Seng: 0,46% / 27.690 pontos
ASX 200: 0,93% / 5.774 pontos
ABERTURA
DAX: -0,454% / 12242,00 pontos
CAC 40: -0,045% / 5201,09 pontos
FTSE: 0,129% / 7521,39 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 67085,00 pontos
S&P Fut.: 0,089% / 2474,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,123% / 5905,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,07% / 83,28 ptos
Petróleo WTI: -1,11% / $49,03
Petróleo Brent:-1,13% / $51,83
Ouro: -0,16% / $1.256,87
Minério de Ferro: 1,53% / $73,48
Soja: -0,49% / $18,12
Milho: 0,75% / $369,25
Café: 0,07% / $140,25
Açúcar: 0,57% / $14,20